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    Maridinho de Luxo
    Maridinho de Luxo
    8 de agosto de 1938 No cinema | 1h 30min | Comédia
    Direção: Luiz de Barros
    |
    Roteiro Luiz de Barros
    Elenco: Maria Amaro, Mesquitinha, Ana de Alencar
    Usuários
    3,2 3 notas, 2 críticas
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    Sinopse

    Patrícia (Maria Amaro) é uma jovem rica e mimada sempre atenta às tendências da sociedade paulistana. Seu novo capricho é comprar um marido para fazer todas suas vontades e provocar inveja nas amigas. Ela convence o pai a colocar um anúncio no jornal e no dia seguinte sua porta está cheia de pretendentes. Um deles é Marcos (Mesquitinha), que viu na proposta uma bela forma de conseguir dinheiro fácil. Patrícia o escolhe e é realizado o casamento, mas as coisas logo tomam um rumo diferente do planejado pelos dois.

    Elenco

    Maria Amaro
    Personagem : Patrícia
    Mesquitinha
    Personagem : Marcos
    Ana de Alencar
    Personagem : Zélia
    Carlos Barbosa (II)
    Personagem : Cacholote

    Comentários do leitor

    MExenberger
    MExenberger

    4 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de novembro de 2019
    Gostei muito! Maridinho de Luxo é uma bem-sucedida adaptação da comédia Compra-se um Marido, do dramaturgo José Wanderley, encenada em 1934 pela Companhia Procópio Ferreira. Essa luxuosa produção cinematográfica, rodada na Cinédia, com roteiro e direção de Luiz de Barros (1893-1982), mostra o elevado nível técnico conquistado pela companhia de Adhemar Gonzaga (1901-1978). Os figurinos, cenários, dramaturgia e trilha sonora não ...
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    Fernando O
    Fernando O

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de setembro de 2018
    achei fantástico e muito inteligente as respostas dele em relação a tudo as cenas são marcantes só achei a interpretação dela meio forçada mas a dele me pareceu autentica muito boa performasse

    Fotos

    Curiosidades das filmagens

    Inspiração teatral

    Baseado na peça "Compra-se um marido", de José Wanderley. Em 1957 Aloísio T. de Carvalho dirigiu um novo filme baseado na peça, chamado Hoje o Galo Sou Eu.

    Especialista

    Mesquitinha era considerado o melhor ator cômico do teatro carioca na década de 30.

    Estreia discreta

    Primeiro filme de Fada Santoro, que se destacou em filmes da Atlântida.

    Detalhes técnicos

    Nacionalidade Brasil
    Distribuidor Distribuidora de Filmes Brasileiros
    Ano de produção 1938
    Tipo de filme longa-metragem
    Curiosidades 4 curiosidades
    Orçamento -
    Idiomas Português
    Formato de produção 35mm
    Cor Preto & Branco
    Formato de áudio -
    Formato de projeção -
    Número Visa -

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    Comentários

    • Mauricio Exenberger
      Maridinho de Luxo é uma bem-sucedida adaptação da comédia Compra-se um Marido, do dramaturgo José Wanderley, encenada em 1934 pela Companhia Procópio Ferreira. Essa luxuosa produção cinematográfica, rodada na Cinédia, com roteiro e direção de Luiz de Barros (1893-1982), mostra o elevado nível técnico conquistado pela companhia de Adhemar Gonzaga (1901-1978). Os figurinos, cenários, dramaturgia e trilha sonora não devem nada às famosas comédias malucas de Hollywood, o que demonstra maior ênfase nos diálogos e menor preocupação com os enquadramentos, planos e ângulos de câmera ou montagem com objetivos estéticos. A história sugere uma guerra dos sexos ao contar a história de uma jovem rica e mimada chamada Patrícia (Maria Amaro) que decide comprar um marido, um 'maridinho de luxo' para ostentação, para 'farol', para 'moer' as amigas incansáveis (Cine Repórter, 24.09.1938, n. 220). Após o anúncio publicado na imprensa, chovem pretendentes (Grande Otelo entre os candidatos), mas o escolhido é Marcos Castro de Azevedo (o então popular comediante Mesquitinha), “com cara de imbecil” e baixinho. “Assim eu posso mandar nele”, diz a moça. Chamado de 'Boa Vida', Marcos, por interesse financeiro, aparentemente aceita as condições: fará o que quiser, não dará palpites sobre a vida da esposa, não terá exigências de fidelidade conjugal. Após perguntar sobre a beleza e a saúde da pretendente, Marcos fica surpreso com a maneira extravagante da noiva de arranjar um casamento. A ideia de inversão de papeis sugerida por Patrícia após a união do casal não é correspondido por Marcos. Patrícia pouco fica em casa e trata a relação deles com ironia, fingindo ser a esposa que não é nem pretende ser. Já o marido rejeita o machismo da época e a ideia de se submeter à mulher e ao poder econômico. Ele cobra apenas alguns minutos de atenção e direitos iguais.O humor de Mesquitinha , precursor do extravagante Oscarito, era mais leve e sutil, calcado na baixa estatura, aparência frágil e em frases, situações inusitadas (a cena com duas mulheres para provocar ciúmes na esposa) e em gestos quase minimalistas (enquanto conversa passa a mão na estátua nua). Por outro lado, assim como Didi (Renato Aragão) ele sempre sai ganhando do concorrente, inclusive num desafio verbal com alguém que se julga intelectualmente superior. O elenco de apoio tem boas tiradas. A Tia Clementina (Maria Lina) está perfeita no papel de casamenteira. Senhor Castro, o pai de Patrícia, e os mordomos interagem muito bem. Outro achado é a cerimônia de casamento, que surpreendentemente rende boas gags graças ao animado juiz de casamento, interpretado por Augusto Annibal. Nessa sequência aparece pela primeira vez no cinema, atrás da noiva, a futura estrela da Atlântida, Fada Santoro, atualmente com quase 100 anos. Rodolpho Mayer (amigo de Marcos), mostra porque era um dos grandes atores da época.
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