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    Nós Somos as Melhores!
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    3,3
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    Ana A
    Ana A

    18 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de fevereiro de 2016
    Uma das melhores formas de expressar a rebeldia na pré-adolescência e na adolescência, além de berrar contra as regras dos pais, é através de alguma expressão artística, seja a pintura, a atuação ou, neste caso, a música, mais precisamente em um gênero reconhecido por ser a válvula de escape contra as regras morais e sociais, o Punk Rock.

    O auge do Punk Rock foi na década de 1970, mais precisamente no ano de 1977, na década seguinte este gênero musical já era considerado morto para grande parte da cena fonográfica e para a sociedade, exceto para três garotinhas e protagonistas de “Nós Somos as Melhores”, Bobo, Klara e Hedvig.

    Bobo e Klara são amigas inseparáveis há muito tempo, após se rebelarem contra uma banda de meninos elas resolvem criar a sua própria banda de punk, mesmo sem saberem tocar qualquer instrumento, na sua empreitada elas recrutam Hedvig, uma talentosa musicista com raízes na religião.

    Em meio ao processo de formação da banda, nós conhecemos um pouco mais sobre cada integrante, principalmente a Bobo, filha de mãe solteira que não se identifica em nada com sua genitora e, que muitas vezes, vê afeição da mesma voltada para os namorados e amigos que as rodeiam. A solidão de Bobo transparece nas cenas onde é focalizada completamente só em ambientes com outras pessoas, seja na festa de aniversário da mãe ou quando ela e as amigas vão encontrar integrantes de outra banda.

    Enquanto Klara mostra uma personalidade mais forte e mandona, Hedvig é uma personagem com valores definidos, mas aberta à outras visões, tanto que ela aceita participar de uma banda que destoa totalmente de sua realidade, contribuindo com o seu conhecimento para que as novas amigas se desenvolvam no mundo musical.

    Durante o processo de criação da banda as integrantes se veem diante de situações que não faziam parte de seu cotidiano, como o relacionamento com meninos e como isto pode afetar a relação entre elas, perguntas sobre o gênero oposto começam a sobre voar essas pequenas cabeças e o primeiro conflito não demora a surgir, típico de qualquer outra banda, mas é gratificante notar como questões “adultas” não sobrepõem o fato de elas ainda serem apenas crianças experimentando novos terrenos.

    O machismo também está presente na trama, mesmo não sendo o foco principal, é engraçado notar que somos impostas a este comportamento desde cedo, o indício inicial de que elas estarão sujeitas a julgamento é um festival escolar, quando decidem chamar Hedvig para se juntar ao grupo, os insultos nada agradáveis são ouvidos ao fundo de cada apresentação, ainda mais se forem de alunas, de cunho agressivo psicológico e sexual, o mais engraçado é nenhuma figura de autoridade do local se manifestar contra tais atos. O fato delas se imporem ao título lhes concedido, de banda de meninas, também é uma brecha para a questão, você percebe na cena que o responsável por tamanha afronta não faz a menção por mal, mas sim por costume, ora pois, uma banda formada apenas por meninas é uma banda de meninas, não importa o seu gênero musical e qual é mensagem que pretendem transmitir, por associação é uma banda de meninas para meninas.

    “Nós Somos as Melhores” é uma ótima pedida para quem deseja saber mais sobre como o punk rock pode ser um bom auxílio no desenvolvimento pessoal na vida de garotinhas que estão se descobrindo e crescendo durante este processo.
    Leonardo P.
    Leonardo P.

    12 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 16 de janeiro de 2015
    Filme Bizarro que vai de nada a lugar nenhum, deixa uma porrada de pontas soltas que não ata ao terminar o filme daquela maneira dantesca.
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