Honra e lealdade, coisas difíceis de se encontrar hoje em dia. Ainda mais com a crise, são muitos que se entregam ao suborno e a corrupção é notícia diariamente. Então, pensando nestes assuntos que o diretor japonês Kazuaki Kiriya e os roteiristas Michael Konyves e Dove Sussman nos dão de presente este bom filme medieval. O enredo segue quase impecável, com uma narrativa fácil e bem explicada. Quando achei que no roteiro teria situações inexplicadas ou com erros, Kiriya surpreende! Não sei se pesquisei direito, mas o "pai de todos os burros" moderno (Google) diz que a profissão de Kiriya é fotógrafo (WTF?) e se for verdade, explica a Fotografia ser bonita. O elenco está bem e temos grandes nomes como o veterano e ótimo ator Morgan Freeman (nos seus 51 filmes em que já atuou, possui muitos sucessos como a última trilogia do Batman nos cinemas do diretor Christopher Nolan: 2005 - 2008 - 2012, NA TEIA DA ARANHA de 2001 e SEVEN - OS SETE CRIMES CAPITAIS de 1995) e o galã Clive Owen (já atuou em FILHOS DA ESPERANÇA de 2006, em O PLANO PERFEITO de 2006, em SIN CITY - A CIDADE DO PECADO de 2005 e mais 46 trabalhos cinematográficos) e este último incorpora seu papel e impressiona na cena em que é obrigado a fazer algo que não quer, sem dúvidas, o melhor em atuação. Para quem acha que irá encontrar muita ação, não irá (muita não)! O foco é na construção e destruição dos personagens, na derrocada e alavancada, nas frustrações e nas estratégias. O grande problema é justamente quando se tem ação, pois achei que a coreografia das lutas foi muito mal feita (eu luto melhor com uma espada!). E por falar em luta, também é meio brochante a esperada entre "os melhores". Já o "último confronto" é funkfenomenal! Também tem cenas que eu achei desnecessárias e que não agregam em nada. O "ponto final" fica em aberto para uma possível sequência ou que acaba por ali mesmo. Recomendo o entretenimento que poderia ter mais tempo! ...