Há muito tempo atrás, em 2002, numa galáxia muito, muito distante, minha geração pôde assistir o segundo episódio/quinto filme da saga, que marcou tantas outras gerações. Pudemos assistir pela primeira vez, um episódio nas telonas, de uma história que nossos pais nos mostraram, exibidos em VHS e telas tubos, heranças de aventuras que até hoje são recontadas. Ainda em 2002.
Adoramos as aventuras de Han Solo, Princesa Leia, Anakin e Luke Skywalker, Darth Vader, e tantos outros personagens que fizeram da ficção cientifica mais que histórias surreais, misturando elementos do faroeste com o espaço sideral. Queríamos a todo preço, ter nossos sabres de luz, nos tornar Jedi e combater a galáxia. Era tudo diferente na série: A saga foi contada de trás para frente, por episódios, e estes eram escritos em letras romanas, dando ares de histórias em quadrinhos, mas que na realidade, foram escritos para a telona. Tudo era muito legal, emocionante!
Tudo isso para dizer que a saga de Star Wars tem um lugar especial em nossa infância/adolescência. Crescemos com estes heróis, par a par com os já consagrados Batman e Super-Homem.
Ontem fui me sentar novamente, na poltrona vinho do mesmo cinema que assisti ansiosamente os dois últimos filmes da saga, que fez minha infância mais feliz! Como são felizes os que nunca viram Star Wars e que, estão tendo a oportunidade de pela primeira vez, se emocionar com universo!
Nós, velhos de guerra, Mestres Jedi que fomos guiados com os conhecimentos de Obi-Wan Kenobi, com a sabedoria de Mestre Ioda, e que ainda hoje, gostaríamos de ter uma espada laser como as de Darth Maul, ficamos arrasados com o mal desempenho da série atualmente.
Depois de tirar os óculos 3D, de um longo suspiro, que fala mais do que mil palavras, saí do cinema, ergui a cabeça em direção as estrelas, e pensei: ‘’Há muito tempo atrás, numa galáxia muito distante, assisti os melhores Star Wars da minha vida’’! Mas isso numa galáxia, muito, muito distante!