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    Entourage: Fama e Amizade
    Média
    3,4
    67 notas
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    5 Críticas do usuário

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    João Carlos Correia
    João Carlos Correia

    17 seguidores 60 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 4 de janeiro de 2018
    Ocasionalmente Hollywood faz duas coisas: a primeira é homenagear a televisão em filmes como os da franquia Missão: Impossível (veja a crítica do filme mais recente aqui). A segunda é satirizar e, até mesmo, criticar a si mesmo como, por exemplo, no mal compreendido e subestimado filme S.O.B. (1981), do cineasta estadunidense Blake Edwards (da franquia A Pantera Cor-de-Rosa). Neste filme, por meio da sátira, é feita uma crítica implacável à indústria de filmes e ao modo de vida de artistas e empresários do ramo. Como diria o teatrólogo lusitano Gil Vicente (c. 1465 – c. 1537), Ridendo Castigat Mores (em latim, Rindo Castigam-se os Costumes).
    Em Entourage: Fama e Amizade, o ator Vince Chase (Adrian Grenier, de O Diabo Veste Prada) finalmente é um astro do primeiro time, com todo o sucesso ao qual tem direito, mais dinheiro e mulheres lindas ao seu redor. Porém, não se esquece de seu meio-irmão Johnny “Drama” (Kevin Dillon, de Platoon) e seus amigos de infância Turtle (Jerry Ferrara, de Battleship – Batalha dos Mares) e Eric (Kevin Connolly, de Um Ato de Coragem), que também é seu empresário. Vince vai atuar em novo filme que promete ser um sucesso, mas com a condição de dirigi-lo. Isso desagrada o chefe de estúdio Ari Gold (Jeremy Piven, de Sin City 2: A Dama Fatal), que não acredita no talento de Vince como diretor, principalmente com a grande quantia de dinheiro que se está gastando na produção do filme e Vince ainda vem pedir mais!
    Porém, após assistir uma versão incompleta do filme em DVD, Ari muda de opinião e vai até o Texas pedir o dinheiro ao fazendeiro que patrocina o filme, Larsen McCredle (Billy Bob Thornton, de Armagedon). Entretanto, Larsen decide enviar seu filho Travis (Haley Joel Osment, de O Sexto Sentido) junto com Ari até Los Angeles para assistir o filme em uma sessão na casa de Vince antes de entregar o dinheiro. Travis assiste o filme e diz que o dinheiro de seu pai só será entregue se “Drama” e Vince forem postos para fora da produção.
    Entourage: Fama e Amizade é baseado no seriado de mesmo nome (que, em inglês, significa comitiva) criado pelo diretor Doug Ellin, que também assina o roteiro, e exibido entre 2004 e 2011 no canal por assinatura HBO. A série conta a história dos cinco amigos nova-iorquinos que vão até Los Angeles tentar a sorte na capital do cinema, tudo em meio a muita confusão, romance, sexo e bebedeiras. A inspiração veio na carreira do ator Mark Wahlberg (de Boogie Nights – Prazer Sem Limites) – que, além de ser co-produtor, faz uma ponta no filme - e no relacionamento dele com seus amigos íntimos.
    O filme faz justamente as duas coisas citadas no início deste texto: homenageia o seriado de TV que, por sua vez, satiriza e critica Hollywood. Não chega a ser tão incisivo quanto S.O.B., mas, ainda assim, mostra como é interesseira, mesquinha e gananciosa a chamada indústria cinematográfica como, por exemplo, na cena que mostra o verdadeiro motivo de Travis querer tirar os irmãos Chase do filme e a modelo que tenta chantagear Eric com uma falsa gravidez para subir na carreira.
    Na verdade, o filme é um episódio estendido do seriado. Cada episódio tinha cerca de meia-hora de duração. É como se o diretor tivesse pegado três episódios e “colado” um no outro. Aliás, a direção também segue o modelo da série. É correta, mas não apresenta nada demais. Embora não seja acima da média, a fotografia de Steven Fierberg é boa, mostrando bonitas paisagens de Los Angeles.
    Os personagens têm as suas personalidades bem definidas: o galã Vince, o sensível Eric, o bronco “Drama”, o malandro Turtle, e o executivo que só pensa em dinheiro, Ari. Todos típicos nova-iorquinos vivendo em Los Angeles, como se fossem gente de outro mundo. São como um bando de paulistanos no melhor estilo “ô, meu” e vestindo a camisa do Corinthians que, de repente, aportam no Rio de Janeiro e, como não pode deixar de ser, chamam a atenção dos cariocas.
    Dos cinco amigos, dois se destacam: o primeiro é Kevin Dillon. O irmão mais novo de Matt Dillon (de Vidas Sem Rumo) repete no filme sua boa atuação no seriado como “Drama”, atuação essa que já lhe valeu uma indicação ao Globo de Ouro, em 2008 de Melhor Ator Coadjuvante em Série, assim como foi indicado ao Emmy (o Oscar da TV estadunidense) como Melhor Ator Coadjuvante em Comédia por três anos seguidos (em 2007, 2008 e 2009).
    Vencedor do Emmy de Melhor Ator Coadjuvante em Comédia por três anos seguidos (em 2006, 2007 e 2008), além do Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante em Série, em 2008, Jeremy Piven prova que não foi à toa que ganhou todos esses prêmios. Ele dá um verdadeiro show, com uma ótima e engraçadíssima atuação como o executivo viciado em trabalho e doido para ganhar dinheiro. Para mim, sua melhor cena – e também do filme – é quando, bem no meio de uma terapia de casal com sua esposa (Perrey Reeves, de Brinquedo Assassino 3), ele larga tudo para tratar de negócios.
    Adrian Grenier, Jerry Ferrara e Kevin Connolly também repetem suas atuações do seriado e não desapontam. Quem está acostumado com o Haley Joel Osment de A.I. – Inteligência Artificial, vai se espantar, pois, no filme, ele está cabeludo, barbudo e difícil de reconhecer, mas ele está bem como o “caipira coxinha” e mostra que está além de ser apenas o astro infantil de outrora. Billy Bob Thornton aparece pouco, mas convence como o fazendeiro que fala curto e grosso.
    Entretanto, que surpreende no filme é a lutadora de MMA Ronda Rousey, que, no Brasil, ficou conhecida pela luta na qual deu uma surra na sua adversária brasileira, Beth Correia. Não é a primeira experiência de Rousey no cinema (já atuou em Os Mercenários 3 e Velozes e Furiosos 7), que se mostra bastante à vontade atuando como ela mesma e sendo o interesse romântico de Turtle – que também apanha dela.
    Além de Ronda, o filme também tem a participação de artistas como Jessica Alba, Liam Nesson, Emily Ratajkowski e George Takei; e de personalidades como o jogador de futebol americano e marido da top model Gisele Bündchen, Tom Brady; o futebolista francês Thierry Henry; o jornalista inglês Piers Morgan e o bilionário Warren Buffett.
    O filme peca pelo excesso de palavrões (embora nada que se compare a O Lobo de Wall Street ou Scarface), o que pode atrapalhar um pouco para se atingir um público mais vasto. Ainda assim, sem ser nada de excepcional, o filme diverte e, como uma de suas qualidades, valoriza a amizade verdadeira. Portanto, se você, leitor, for assistir Entourage: Fama e Amizade, não irá perder o seu tempo.
    Edgard T.
    Edgard T.

    12 seguidores 63 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 20 de outubro de 2015
    Atingiu minhas expectativas. A sinopse ficou bem alternada entre farra, problemas pessoais e negócios. Entretanto, as cenas mais relevantes para a história, estavam chatas por envolver as questões burocráticas para sair um filme. Fora isso, o filme vale uma boa pipoca. Os protagonistas são bons atores, futuramente serão melhor aproveitados.
    Luan M.
    Luan M.

    13 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de dezembro de 2015
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    anônimo
    Um visitante
    3,0
    Enviada em 25 de janeiro de 2016
    Entourage (que remete a reunião, encontro com amigos) foi uma série de comédia da HBO que durou 8 temporadas (04-11) e mostrava os bastidores de Hollywood através de uma estrela de cinema em ascensão, Vince Chase (Adam Grenier, de “O Diabo Veste Prada”), seu irmão menos talentoso Johnny (Kevin Dillon, de “Platoon”), seus amigos Eric (Kevin Conolly,de “Família Buscapé”) e Turtle (Jerry Ferrara), além do seu agente egocêntrico Ari Gold (Jeremy Piven, vencedor de 1 Globo de Ouro e indicado a mais 5 Globos pela série). Talvez a principal característica da série – que alcançou um sucesso considerável de crítica e público – foi explorar a fantasia de um grupo de amigos de infância desfrutando do bom e do melhor em Hollywood (fama, dinheiro e mulheres), sem necessariamente usar de sarcasmo para criticar esse estilo de vida, como muitos programas e filmes costumam fazer.

    Produzido por Mark Wahlberg – que declarou que a série lembra vagamente sua trajetória em Los Angeles -, além de Stephen Levinson e Rob Weiss, quatro anos após “Entourage” chegar ao fim, a Warner lança a versão cinematográfica dos amigos com o título nacional de “Entourage: Fama e Amizade”. É importante avisar que o filme mantém basicamente todos os elementos da série original e em momento algum esconde o fato de que foi feito para os fãs – semelhante ao que aconteceu no ano passado com o bom “Veronica Mars”.

    A história do filme se inicia um pouco após o final da série, quando o ex-agente Ari Gold (Piven) está com sua esposa na Itália. Agora chefe de estúdio e tentando se estressar menos no trabalho a pedido da companheira, Ari convida seu ex-cliente Vince (Grenier) para estrelar seu próximo filme, uma espécie de “O Médico e o Monstro” do futuro. Vince concorda, mas impõe uma condição: ele quer dirigir e estrelar o projeto. Apesar de saber manter as aparências como poucos, Ari e a imprensa sabem que o estúdio está em uma situação delicada que não pode arriscar ter uma grande perda, mas em consideração ao amigo, acaba concordando. A maneira como os personagens são apresentados é rápida e direta, pois como eu havia dito, o filme é direcionado ao público que acompanhava a série, mas isso não quer dizer que quem esteja assistindo pela primeira vez tenha dificuldades em entender o que se passa, o que é um ponto positivo.

    O problema é que após um ano de projeto, todo o orçamento de $100 milhões já foi usado e o jovem diretor continua pedindo mais ao chefe do estúdio, sob a alegação de que quer fazer um filme perfeito, mas não mostra o andamento do trabalho para ninguém. Seria ele um gênio ou um fracasso? Nós, como espectadores, também não sabemos e esse é outro ponto positivo. Um filme tem que ter uma história que intriga. A curiosidade é o que move o ser humano, pois até para comer aquele bolo de aniversário é preciso estar curioso, querer saber o gosto que tem. Se a todo momento você conseguisse adivinhar passo a passo dos personagens, a experiência ficaria monótona e desinteressante. Então, mesmo no escuro, Ari visita o investidor do filme (interpretado por um contido Billy Bob Thornton) para pedir mais dinheiro. Só que o filho e futuro herdeiro do milionário (um quase irreconhecível, porém bem confiante Haley Joel Osment) impõe a condição de só liberar mais dinheiro, caso goste do filme e seu gosto cinematográfico é bastante duvidoso, diga-se.

    Seja na sua parte estética como na sua estrutura narrativa, Entourage mais parece um episódio estendido da série. A grande quantidade de artistas interpretando a si mesmos (cameos) e aparecendo o tempo todo, sempre quebra a “seriedade” do momento, evitando que o filme se aprofunde no drama de algum personagem em específico. Interessante, pois apesar de transitar no mesmo tema da obra-prima “O Jogador” (1992, de Robert Altman) – os bastidores de Holywood -, assume uma postura totalmente diferente, ficando sempre na superfície. Em outras palavras, “Entourage” exalta a ostentação (e um pouco de machismo, é verdade), ao invés de tentar mostrar para o público que este estilo “vazio” (e muitas vezes absurdo) de viver seja uma coisa ruim.

    A direção do também criador da série Doug Ellin, assim como seu roteiro, não apresenta nada de impressionante, mas também não há erros significativos. Todo o elenco está em forma, o que não quer dizer muito também, pois ficaram praticamente uma década interpretando os mesmos papéis. Exceto Piven, seu personagem Ari Gold cai como uma luva para o ator que já é bem engraçado e faz como poucos o papel de “imbecil” ou egocêntrico (vide “Dias Incríveis”, de 2003). Apesar de o filme ser inofensivo, seu tom superficial não será bem aceito ao público mais conservador quanto ao seu humor politicamente incorreto. Confesso que algumas piadas são apelativas e bobas, mas se tratando de uma comédia escatológica (pastelão, besteirol), Aristóteles já havia ensinado que os protagonistas deste tipo de filme não precisam ser complexos e nobres, mas inocentes e simpáticos, para aprenderem com seus próprios erros.

    Portanto, esse retrato simplório de Hollywood, cheio de referências internas, tem tudo para agradar os fãs que sentiam falta das confusões dos quatro amigos, e como eles resolvem seus problemas à sua maneira. Os produtores mencionaram que, dependendo da aceitação popular, mais um ou dois filmes poderiam surgir em breve e o diretor declarou que adoraria fazer uma trilogia. Entretanto, nos resta aguardar para saber o que irá pesar mais: as críticas de quem achou o filme “misógino” e suas piadas ofensivas ou os elogios dos fãs nostálgicos que sabem que o cinema é imenso e tem espaço de sobra para todos os tipos de humor, inclusive este.
    Henrique C.
    Henrique C.

    1 crítica Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 21 de novembro de 2015
    Não gostei desse filme, eu esperava mais por ele. Sem graça e muito bobo, talvez a única coisa "interessante" são as celebridades que aparecem durante todo o filme, mas nada d+
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