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    Elena
    Média
    4,3
    119 notas
    Você assistiu Elena ?

    17 Críticas do usuário

    5
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    Phelipe V.
    Phelipe V.

    476 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de maio de 2013
    Muito além de ser um filme de ficção, ou ser um documentário, ou ser uma simples obra audiovisual, Elena é uma experiência cinematográfica, das mais arrebatadoras possíveis. Eu não sei o que Petra Costa fez ali, só sei que conseguiu me enternecer de tal maneira que eu posso dizer, com todas as letras e expressões possíveis que foi nesse longa aqui o momento em que mais chorei numa sala de cinema. E não foi um choro simples... Fiquei em prantos. Eu não sou de chorar em filmes, dá pra contar nos dedos os filmes em que eu tenha me emocionado a esse ponto, porém, Elena é transcendental. Vou levar pra vida.

    Não perdendo nada a grandes e antigos filmes, clássicos do drama, que eu já vi em toda minha vida de cinéfilo, a história triunfa de tal maneira que consegue envolver com a poesia de toda aquela história, misteriosa, sombria... sem parecer pedante. E é um êxito gigantesco, muitos filmes que têm essa pretensão, não escapam desse tipo de erro. É assombroso que o filme se garanta.

    Estou até meio atônito pra escrever sobre Elena. Até porque, o melhor a se fazer é ir pra sessão sabendo nada. Ou pouco. O menos possível. Eu vi o trailer, imaginei que estragasse a experiência como tantos outros, mas não: só instiga, como um bom trailer tem que fazer. E é gratificante demais que o filme, não só corresponda, como ultrapasse com muito vigor as expectativas nos trazendo surpresas e novidades.

    Estamos aqui diante de um dos grandes filmes do ano, de uma verdadeira obra-prima. Sensorial, emocionante, sedutor, extasiante. Onde o difícil é voltar à vida normal depois de sua exibição.
    Davi R.
    Davi R.

    4 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 3 de agosto de 2013
    Elena, uma menina que tudo o que queria fazer era arte, e nada mais na vida. Procurava a felicidade através da autossatisfação e quis ir longe com isso. A partir dessa historia verídica foi desenvolvido o documentário pessoal dirigido por uma das personagens do filme.

    O vídeo foi feito seguindo uma tendência artística pop que consiste em olhar para o passado e admirá-lo, isso se mostra principalmente na fotografia, onde os filtros envelhecedores são usados em abundância, as cores são apagadas e o recurso de desfoque é tão explorado que chega a incomodar. Também são usados vídeos originais amadores, dando uma atmosfera mais vintage ainda ao filme.

    Esses elementos até um certo ponto, atrelados à narrativa, causam a reação esperada no público. Sente-se o filme, junto à trilha sonora e a voz doce da narradora. Mas a partir do clímax e do desfecho final, o longa ganha um ar monótono e todos os elementos que pareciam contribuir para uma boa experiência cinematográfica se mostram fracos e sem sentido. A história não prende mais a atenção e o filme aposta unicamente nas sensações, explorando o sentimentalismo e uma falsa poesia. Mas a hora de emocionar já passou, e isso se enrola por mais de 30 minutos.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.026 seguidores 777 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de março de 2020
    Antes de conseguir o grande feito que foi a indicação ao Oscar 2020 de Melhor Documentário, pelo filme Democracia em Vertigem, a diretora Petra Costa dirigiu um documentário com os elementos que são típicos de sua – ainda – curta filmografia, e que envolvem a total imersão emocional de sua figura na narrativa. Elena conta a história de sua irmã mais velha, cujo nome dá título ao longa.

    Elena era uma jovem cujo sonho era se transformar em atriz. Em busca disso, ela embarca para a cidade de Nova York, deixando para trás a família e Petra, sua irmã mais nova. Está claro, desde a primeira cena de Elena, que a irmã mais velha é a grande heroína de Petra. E é com o objetivo de descobrir quem Elena foi que Petra Costa mergulha em filmes caseiros, recortes de jornal, em cartas, em diários.

    Elena é um documentário bastante forte e contundente sobre como a ausência da personagem título se transformou numa enorme presença, spoiler: a partir do momento em que sua morte trágica ocorreu
    e Petra se banhou daquilo que a irmã era. A sensação que o filme nos passa é de que estamos diante de uma grande expiação: da dor do luto e da perda. Agora, é preciso deixar Elena para trás para que Petra e sua família possam continuar a vida.
    Bruno Campos
    Bruno Campos

    566 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de fevereiro de 2018
    Obra-prima de máxima sensibilidade de Petra Costa, a melhor diretora brasileira da atualidade. Filme radicalmente autoral, para além de ser um doc autobiográfico. O atravessamento de sua dor pela perda da irmã Elena é vivido visceralmente, sem concessões, até q possa, enfim, voltar a respirar. Petra filma à perfeição, tanto dor, quanto amor, melancolia (da mãe) e a própria sublimação de seu fantasma.
    Larissa P.
    Larissa P.

    13 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 31 de agosto de 2014
    Encantada. Apaixonada. Não sei descrever o que sinto nesse momento. É como se eu tivesse assistido algo que me invadiu, me persuadiu e me fez mais leve. E ao mesmo tempo, tomada por um sentimento de vazio.. me faço em água. Enfim, assistam, mas assistam com a mente e o coração aberto. Não iram se arrepender.
    Brena M.
    Brena M.

    10 seguidores 14 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de agosto de 2013
    Poucas vezes vi um filme com essa qualidade.. me envolveu do começo ao fim. Muito bom
    César P.
    César P.

    21 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de maio de 2013
    Incrivelmente marcante; um filme pelo qual me emocionaria toda vez que assistisse!
    Helena M.
    Helena M.

    6 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de setembro de 2014
    Desnude Público
    A jovem e talentosa atriz Elena Costa foi para os Estados Unidos em busca de seu grande sonho, sonho esse que ruiu mediante a solidão e a dor que sua personalidade sensível não puderam suportar.
    Petra vai ao encontro da figura da irmã pelas ruas de Nova York, munida com uma câmera de celular, seus depoimentos pungentes e as fitas de áudio e vídeo que haviam sido gravadas por Elena ao longo de sua breve vida. Tais recursos fazem a produção, além de ter um custo reduzido, apresentar uma atmosfera confessional. Mergulhamos nas memórias familiares através dos filmes caseiros nesse ambiente extremamente intimista e pessoal, fazendo com que a aproximação com o espectador seja quase obscena em flagrantes de cenas tão particulares, dentre as quais se destacam as danças leves, provocativas e poderosas de Elena como elemento de transição para um mundo onírico.
    A admiração profunda que Petra nutre pela irmã e a tentativa irrefreável de buscar o seu mundo trazem à tona a temática da intensidade do amor fraterno. O próprio fato de Petra ter seguido os passos da irmã, metafórica e literalmente, nos provoca o entendimento de quanto o filme é visceral em sua delicadeza.
    Ao apresentar os depoimentos de sua mãe sobre o dia do suicídio de Elena e a leitura de sua carta de suicídio e atestado de óbito, Petra torna nossa a dor da irmã e nosso também o sofrimento de sua mãe. Somos tragados, entre compadecidos e desconcertados, pelas tormentas dessas três inquietas e intensas mulheres.
    Petra busca sua própria identidade na transição da infância para a vida adulta e em Elena encontra seu referencial, tendo semelhanças notáveis com ela. Confundem-se em imagens desfocadas e distorcidas que trazem as lembranças de Elena, ainda tão presente na memória daqueles que a conheceram, mesmo após tantos anos.
    O fantasma da tragédia familiar está sempre presente, quase palpável, rondando a juventude de Petra e deixando tensos os que acompanham seu desabrochar. E a jovem se expõe, desnuda-se em público, atira-nos sua dor. O documentário, poético demais para receber tal classificação, é sua catarse, a expiação de seu sofrimento. A encenação de suas mortes na água, símbolo da purificação e do renascimento, nos mostra que o processo que acompanhamos Petra passar durante o filme a liberta. E ela pode então finalmente dançar pelas ruas de Nova York.
    Anderson
    Anderson

    5 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de março de 2022
    Triste. Muito triste. Tristeza mostrada sem concessões. Nada se esconde por detrás do véu diáfano da hipocrisia. Coragem. Muita coragem. Para conseguir desnudar uma família no que ela tem de mais dolorido e, condição "sine qua non", de mais verdadeiro. Dói observar os olhares lançados para o infinito, espelhando o descrédito em uma, mesmo que incompleta, felicidade no presente. É permitido chorar.
    Anderson
    Anderson

    4 seguidores 181 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 13 de outubro de 2022
    Triste. Muito triste. Tristeza mostrada sem concessões. Nada se esconde por detrás do véu diáfano da hipocrisia. Coragem. Muita coragem. Para conseguir desnudar uma família no que ela tem de mais dolorido e, condição "sine qua non", de mais verdadeiro. Dói observar os olhares lançados para o infinito, espelhando o descrédito em uma, mesmo que incompleta, felicidade no presente. É permitido chorar.
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