Os Belos Dias: Críticas

Simples, lindo, sensível - Fanny está, mais que do nunca, bela, elegante, suave e forte na sua interpretação. Tudo dá certo nesse filme, que aposta nas questões humanas mais simples mas não despreza a inteligência sutil de um bom roteiro. Uma delícia para os olhos e para o coração!

Um filme que mostra o renascer de uma mulher de 60 anos, casada, com filhos e netos, aposentada e deprimida após a morte da amiga, e que procura preencher o vazio fazendo cursos numa espécie de clube para pessoas da sua idade. Num deles, se envolve amorosamente com o professor de Informática,Julien. Mas, dividida entre ele e o marido, Philippe, num casamento morno, ela acaba fazendo a sua escolha e renascendo para a vida. Fanny Ardant, bela como sempre, mostra segurança e charme no papel. Uma obra sensível, com belas locações e trilha sonora.

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É bom, mas não convence! É um dilema da terceira idade retratado de forma singela. E vem o questionamento estamos realmente prontos para aceita à idade avançada? Como enfrentaremos nossas limitações? E o que faremos de nosso tempo livre? Esse filme me levou a pensar em coisas que antes eu imaginava ser um problema alheio muito longe da minha realidade. Por outro lado ele não me convenceu, onde foi parar a ousadia e a vontade de viver? É bom, traz grandes questionamentos, mas não convence.

A parte mais profunda do filme, sua essência, o fundamental é o aspecto crítico que contém. Escancara o que a maior parte de uma sociedade ignorante pensa sobre as pessoas velhas e as trata como imbecis. Há um preconceito explícito em todos os ambientes. A protagonista é uma mulher inteligente e percebe claramente o que acontece nos ambientes de segregação das pessoas velhas.
Filme excelente. Não é um mero romance.