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Cada revista ou jornal tem seu próprio sistema de avaliação, que será adaptado ao sistema AdoroCinema, de 0.5 a 5 estrelas.
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Almanaque Virtual
O que o filme consegue é criar personagens inesquecíveis que perdurarão por muito tempo após a projeção, uma obra-prima, um banquete insaciável do qual se sai da sessão ainda sentindo todos os gostos, e até novos sabores que nem se cogitava ter experimentado na hora!
Estado de São Paulo
"A Grande Beleza" é, assim, um filme da decadência. Sobre o esplendor e a miséria da decadência, porque o ocaso de uma civilização pode ser tanto assustador como fonte de inspiração.
Folha de São Paulo
O filme retrata esse vazio cheio demais, a perda de sentido coberta de interpretações, o peso da superficialidade constante nas queixas de nove entre dez adultos com quem tentamos manter esforços de diálogo.
O Globo
Ao assistir a “A Grande Beleza” deve-se pensar se estamos diante de uma lente que amplia as idiossincrasias dos outros ou se aquelas cores todas que aparecem na tela não são apenas o reflexo de um espelho.
Rubens Ewald
Acho "A Grande Beleza" um filme fascinante e o retorno da beleza às imagens do cinema italiano. Que seja bem vindo. Temos agora um novo cineasta genial para conferir.
Télérama
O personagem sofre uma metamorfose, e o filme também se transforma. Sem jamais perder a ironia, Paolo Sorrentino passa insensivelmente, irresistivelmente, do excesso à moderação. E do profano ao espiritual.
Variety
Roma em todo o seu esplendor e superficialidade, artifício e essência, torna-se um banquete rico demais para ser digerido de uma vez só no denso e muitas vezes surpreendente "A Grande Beleza" de Paolo Sorrentino.
Cinepop
[...] criticando assiduamente a alta sociedade europeia, seus altos e baixos, [o diretor Paolo Sorrentino] coloca um recheio de exuberância, luxo, dança e glamour através do olhar do amadurecimento de um homem e seus passeios nas memórias.
Cinema em Cena
"A Grande Beleza" soa quase como uma exploração felliniana da Itália dos tempos de Berlusconi, combinando os tipos (e alguns traços de estilo) de Fellini com passagens contemplativas cujas narrações em off parecem tentar emular a sensibilidade de Terrence Malick – uma mistura que se revela mais apropriada do que poderíamos imaginar a princípio.
Estado de Minas
O roteiro assinado por Paolo e Umberto Contarello envolve o espectador de tal modo que, pouco a pouco, nos damos conta de que nem tudo é o que parece. O estranho tem seu lugar.
Preview
Em vez de fazer uma história linear, Sorrentino opta por usar pinceladas irônicas, formando um mosaico barroco da vida na cidade. É difícil de apreender tudo numa só sessão.
Screen International
Embora esta releitura de Fellini proposta por Sorrentino adicione pouco conteúdo ao que o mestre já mostrou e disse muitos anos atrás, ela ainda é uma experiência cinematográfica incrível.
The Guardian
Um filme belíssimo, equivalente a um grande banquete composto de 78 pratos doces. Ele segue o estilo clássico de "A Doce Vida" de Fellini e "A Noite" de Antonioni, com uma melodia de tédio romântico das classes sociais que possuem a sofisticação e o tempo livre para apreciá-lo.
A Tarde
Bebendo na fonte dos filmes da era de ouro do cinema italiano, Sorrentino não deixa de mostrar o contraste de referências. Exibe a ruideza de uma música kitsch, cenários ao mesmo tempo opulentos e com rasgos de mau gosto.
Cinema com Rapadura
Um roteiro irregular, entretanto, acaba por prejudicar um pouco a experiência. Recheado de diálogos excessivamente pretensiosos, o filme parece não saber exatamente qual história quer contar...