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    It - Capítulo 2
    Média
    3,7
    1229 notas
    Você assistiu It - Capítulo 2 ?

    139 Críticas do usuário

    5
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    anônimo
    Um visitante
    2,0
    Enviada em 20 de junho de 2020
    IT - Capítulo 2 : Um longo filme. Eles bem que poderiam ter adicionado mais esse sub-título, porque é o que condiz melhor com o mesmo...Eu literalmente levei 4 dias para assistir esta concha de retalhos cinematográfica, tamanha a exaustão, o desinteresse, e o incômodo que esta sequência desnecessária proporciona. É um filme que não só não tinha qualquer razão substancial para existir, como também não justifica (minimamente) sua abusiva duração. Apenas o grande sucesso do primeiro longa(irregular, mas ainda sim, competente) explica a produção deste, e que fique registrada aqui a esperteza comercial do estúdio, que optou por fazer um ''semi-remake'' do longa de 1990, deixando a narrativa inteiramente focada nos personagens infantis no primeiro filme, deixando para adaptar a parte deles adultos para um segundo longa, caso o primeiro fizesse sucesso. Esse movimento foi claramente para tirar proveito da onda do momento em Hollywood na época, de investir em conteúdos com um elenco juvenil a frente, indo na esteira do sucesso de Stranger Things. Mas falando mais especificamento do filme, não é total terra arrasada, como em seu antecessor, conta com um bom elenco principal e coadjuvante talentoso, que entrega performances decentes, com destaque para Bill Hader e James Ransone(que é inacreditavelmente parecido com o ator que faz o personagem dele criança, acho que são parentes). Nos aspectos técnicos, como já era de se esperar numa superprodução como essa, não faz feio. Sonorização, fotografia, design de produção...Tudo tinindo, além da direção previsivelmente regular de Andy Muschietti, embora certas cenas pareçam um tanto fora de controle. Enfim, é um filme que tem lá seus momentos, mas o saldo final é decepcionante, principalmente para os fãs do livro de King. Você não consegue simpatizar com os personagens principais tanto quanto no primeiro filme (Ben virou um ''gostosão'', sério?). Bill e Bev não tem a mesma química, a atração entre eles não convence, e Richie tem um arco anti-climático. Muitos diálogos beiram ao ridículo, toda a história do ritual indígena é muito desinteressante, pobremente explicada e apresentada de uma forma nada ver, nem o próprio Pennywise está mais tão ameaçador, você nunca consegue sentir exatamente o porque desta entidade sobrenatural assolar tanto a vida destas pessoas por tanto tempo. Eu sei que a história toda é uma metáfora sobre amadurecimento e aceitar quem você é, mas esses temas na maior para do tempo são largados para fazer um terrorzinho calhorda. Fraco.
    Gerson R.
    Gerson R.

    70 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de setembro de 2019
    Não é de hoje que o cinema busca justificativas no comportamento das pessoas devido a traumas. A própria essência do drama inclui isto, mas existem projetos capazes de usarem esta composição de forma que justifique todo o andamento de uma narrativa ou temas, evocando uma identificação ou certa solidariedade emocional com os personagens retratados – isso é fundamental em filmes de gênero, onde a irrealidade de certas situações podem ser esquecidas devido ao desenvolvimento correto das personas em tela – portanto, o que o diretor Andy Muschietti faz nesta sequência do sucesso de 2017 pode não ter por trás uma novidade de temas – afinal, o livro do qual foi adaptado, do mestre Stephen King, já abordava o assunto – mas é inegável que ele sabe dosar de maneira precisa todos esses fatores que tornam os personagens de It – sejam suas versões adultas ou adolescentes – em seres multifacetados e interessantes, consequentemente, conseguindo transparecer uma verossimilhança capaz de atingir qualquer espectador.

    Não são muitos os exemplares de terror de grandes estúdios de Hollywood que conseguem criar tramas com simbolismos, emoções mundanas e observações sobre os temores que as pessoas passam pela vida – e um filme do cinema mainstream iniciar sua história mostrando um ataque violento de um grupo de jovens a um casal homossexual é algo extremamente significativo, por deixar demonstrar que muitos dos males da sociedade se dão por falta do amor ao próximo, do respeito, da ignorância – do pensamento fechado – causas de tantos preconceitos, como a homofobia ou racismo – o filme anterior tinha uma leve critica ao terrorismo, que sempre assusta o ser humano – mas It – Capítulo 2 vai além: o mal não é só representado por assassinos ou bandidos, as pessoas “comuns”, essas que lidamos todos os dias, também tem seu lado perigoso – a maldade surge do silêncio diante da injustiça, ou ao apoiar quem oprime os outros, do bullying praticado nas escolas – enfim, o Pennywise do excelente Bill Skarsgard representa tudo isso e algo mais – sua ameaça é, além de física, psicológica – transformando esta continuação em quase um terror psicológico, em certos pontos.

    A história se passa 27 anos após o filme passado, com os sete garotos do “Clube dos Otários” já crescidos e tocando suas vidas – deixaram o passado para trás, mesmo que forçadamente – mas, quando coisas estranhas voltam a acontecer na cidade de Derry – e está cidade fictícia, através de seus muitos moradores preconceituosos, racistas ou abusivos, representa uma grande parcela da população – o Mike, de Isaiah Mustafa, percebe que Pennywise estaria de volta e decide convocar os demais amigos – todos enfrentando seus próprios demônios na vida: a Bev de Jessica Chastain vive um relacionamento conturbado; o Bill de James McAvoy não consegue completar bem suas obras literárias e ainda se sente culpado pela morte do irmãozinho Georgie; o Eddie de James Ransone vive sob a pressão de um emprego não muito agradável, além de não estar feliz com seu casamento; o Ben de Jay Ryan que não esqueceu de sua paixão pela Bev; o Richie de Bill Hader que teme inconscientemente retornar a Derry; Mike também lamenta o triste fim de seus pais em um incêndio; e o Stanley de Andy Bean, que convive com a depressão – mesmo assim, os amigos acabam se reunindo para tentar destruir de uma vez por todas a ameaça da Coisa, que volta a tomar conta dos pensamentos do grupo, enquanto que lembranças do verão de 1989 vem a tona, para que várias decisões possam ser tomadas na época atual.

    Tendo que estabelecer a continuação do desenvolvimento dos sete personagens – habilidosamente bem divididos, sem deixar algum menos enfocado (inclusive a ausência de um certo personagem é incrivelmente bem representada), o roteiro de Gary Douberman segue a evolução deles, demonstrando características da adolescência em suas vidas atuais – nesse ponto o filme é extremamente feliz em ressaltar os estados emocionais de Bill, que, vivido por McAvoy muito bem, conserva até mesmo sua gagueira de modo crível – até mesmo os empregos que escolheram vão se mostrando perfeitos para suas personalidades, como Richie ter virado um comediante – e, por conta disso, o longa consegue se dar bem com o humor, que caracterizava perfeitamente o grupo no filme anterior – embora derrape com relação a Bev de Jessica Chastain, ao inserir de uma maneira artificial que ela vive relacionamentos abusivos – igual vivia quando era abusada por seu pai – algo perdoável pela atuação sempre pontual e expressiva de Chastain e de Sophia Lellis, que vive a versão jovem dela, novamente.

    O que poderia soar confuso é esclarecido em decisões de edição e transições bem elaboradas e criativas – particularmente gostei do momento onde Mike está ligando para os amigos virem a Derry e seu número aparece sem o nome no celular dos outros seis integrantes – demonstrando sutilmente como a vida adulta atrapalhou a amizade entre eles, afinal, nenhum deles tem sequer o contato dos outros amigos – sem falar quando um céu estrelado se transforma em um quebra cabeças, demonstrando o estado complexo das mentes deles em relação ao embate com Pennywise – inclusive, o longa é, novamente, rico visualmente – seja por sua fotografia com uma paleta de cores incríveis, transformando o vermelho dos balões e maquiagem do palhaço em um sinal de ameaça claro, além de uma mise-en-scène apuradíssima, principalmente quando lida com os flashbacks, mesclando as transições entre as versões adultas dos personagens com discretos efeitos especiais - e isso com o beneficio dos atores mirins compondo da mesma forma espirituosa seus papeis do primeiro capitulo.

    Mas lamentavelmente existe um certo exagero nessa mistura de passado e presente, que transforma alguns momentos em repetições – como ao mostrar a mãe de Eddie ou ao reforçar o bullying que Ben sofria no colégio – além da inserção pouco funcional do personagem de Teach Grant, que vive a versão adulta do Henry Bowers, que era um rival do Clube dos Otários e tem seu trauma com o pai abusivo retratado de forma superficial, além de que sua fuga de um hospital psiquiátrico para infernizar os outros personagens não muda praticamente nada na trama – essas decisões quase pausam o segundo ato do filme – que só não tem um terceiro ato perfeito dado ao uso errôneo de certas tentativas de causar surpresa nas cenas de tensão – mas, felizmente, não é algo duradouro, afinal, Muschietti tem um domínio exemplar sobre a tensão e jamais apela para sustos fáceis – ele se aproveita novamente da boa concepção dos personagens e os coloca em situações aflitivas, se dando bem com as ciladas que Pennywise traz para os membros do Clube dos Perdedores – as cenas de “ilusão” que o palhaço proporciona são realmente bem executadas – o uso sutil de CGI é um acerto, principalmente na concepção visual do palhaço – repare como sua forma física nunca é igual sempre que aparece – ele aumenta e diminui de tamanho (e forma, as vezes) em cada cena – com efeitos bem renderizados – apoiado, claramente, pela composição visceral de Bill Skarsgard, que se sobressai a sua forte maquiagem e efeitos – assim como outras criaturas que surgem no filme – monstros com características que assustam devido a semelhanças com o passado ou algum trauma dos personagens – como a idosa que Bev encontra em seu antigo apartamento ou uma enigmática aranha com cabeça humana – tudo isso conduzido com uma fluidez que transformam um filme com quase três horas de duração em uma experiência que passa realmente sem cansar.

    It – Capítulo 2 ainda encontra tempo para uma curiosa participação especial do próprio Stephen King, ao coloca-lo em cena com o personagem de McAvoy fazendo uma brincadeira por não ter gostado do livro deste – obvia referência ao fato de que King não costuma aprovar boa parte das adaptações para cinema de suas obras – e ainda existem referências a outros trabalhos do escritor, como O Iluminado (mais especificamente com o filme do Stanley Kubrick) e com O Apanhador de Sonhos e A Torre Negra – algo que pode ser uma surpresa para os fãs, mesmo que demonstrado de forma sútil.

    Esta segunda parte da saga de Pennywise versus o Clube dos Otários acaba se mostrando tão boa quanto a anterior, por estender de forma natural e verdadeira seus temas sobre medos e receios para a vida, além de falar com sutileza sobre preconceitos, bullying e a maldade humana – mesmo que não seja um tema inusitado ou inovador, It 2 é ainda um filme de terror envolvente e emocionante, retratando a amizade de forma muito tocante, o que é algo diferente dentre uma história com elementos assustadores, sejam os da ficção ou da realidade por trás de seus personagens complexos e verdadeiros.
    Jackson A L
    Jackson A L

    10.605 seguidores 1.010 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 23 de novembro de 2019
    Filme longo sem necessidade, chegou a dar sono (apesar do gênero ser considerado "Terror") Deixou a desejar em vários aspectos em relação ao primeiro e este com uso exagerado de CGI.
    Ramon R
    Ramon R

    3 seguidores 35 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 28 de outubro de 2019
    IT 2: Resultado medíocre, insatisfatório, horrendo, arrastado, péssimo, problemático, sem sal e horrível.

    Andy Muschietti entrega a última parte de A coisa, adaptação cinematográfica do livro de King, porém o resultado é atroz e medíocre. A direção de Andy é problemática, pois ele demora muito na introdução e isso está refletido no desenvolvimento que é desorganizado e mal escrito. Os sustos são bem telegrafados, perdendo tensão. O elenco é fraquíssimo. O James Mcvoy não estava muito a vontade, dá pra perceber que ele fez somente pelo salário. A Jéssica Chastian está bem apagada. O Bill Hader é o melhor de todos, é legal, engraçado, leve e melancólico e o resto do elenco é blazer. Pennywise é um personagem muito interessante, mas a escolha do Bill Skargard foi um erro. Ele é um bom ator, no entanto não combina como o vilão, ele é muito fraco e isso prejudica os sustos, a tensão e principalmente o ritmo do longa que é arrastado. Os efeitos visuais são toscos. O terceiro ato é o pior de todos, é decepcionante, sem sal, não é assustador.

    IT 2 foi um resultado insatisfatório como longa, e com certeza é o pior filme de 2019.

    NOTA: 1,8 (EU DARIA ZERO, PORÉM BILL HADER INTERPRETOU MUITO BEM, ENTÃO DEI ESTA NOTA)
    Ricardo B
    Ricardo B

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de setembro de 2019
    O filme é espetacular , além de ser muito bom , ainda abrange várias críticas e realidades sociais , como a homofobia , abuso psicológico, bullying, entre outros.. Um filme diferente dos outros, se vc pensa que vai ver filme de terror tipo invocação do mal , pra depois ficar criticando, nem vá , esse filme é pra quem entende ou quem gosta da obra , e como de costume, vai fazer um enorme sucesso tanto quanto o primeiro filme. Vale muito a pena, quase 3 horas de filme, vale todo o dinheiro investido no ingresso , vou ver pelo menos umas 3 vezes , show de bola !!
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.322 seguidores 799 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 5 de setembro de 2019
    Confesso que me perdi em meio às inúmeras críticas de preconceito, que são muito boas, mas parecem trabalhar separadamente da história. O elenco é ótimo e a continuidade é coerente, mas a história fica longa e toda demais. Não tem a novidade do primeiro, que ficamos extasiados com cada momento e senti certo enrolo pra chegar ao fim. Algumas questões permanecem borradas e não bem compreendidas.
    Alan David
    Alan David

    15.966 seguidores 685 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 5 de setembro de 2019
    IT - Capítulo Dois mantém o visual e a atmosfera do primeiro filme, no que se propõe no quesito gênero terror com suspense entrega, mas o desenvolvimento da trama em si, deixou a desejar e a sensação que mesmo o primeiro IT batendo quase a perfeição em sua proposta, esperava-se algo perto disso novamente, só que ficou evidente que quiseram mais recriar o que funcionou antes, do que dá um prosseguimento mais coerente para o desfecho dessa história que merecia algo melhor do que foi apresentado, não é um desastre, só não ficou à altura do longa anterior.

    Para ler a crítica completa, link a seguir: http://www.parsageeks.com.br/2019/09/critica-cinema-it-capitulo-dois.html
    Iracema J
    Iracema J

    7 seguidores 48 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 22 de setembro de 2019
    A versão do It de 1990 juntava as duas partes do livro de Stephen King no mesmo filme e o efeito era um contraste de ritmos da primeira para a segunda parte. O novo It foi dividido em parte 1 e 2 e a diferença de ritmo é mantida, a problemática é que não temos no It 2 um ritmo ágil, é um filme que parece arrastado, outro problema é a dificuldade de sabermos quem são os personagens infantis que os atores adultos representam visto que o lançamento foi posterior. Seria preciso ter a mente fresca para lembrar novamente dos personagens do primeiro para interagir mais com o segundo filme da série. Em se tratando de sustos, o It 2 não deixa a dever, Pennywase está mais sarcástico, malévolo, cheio de humor negro para dar para as suas vítimas do que nunca. No entanto, para se criar o efeito contrastante da obra total seria bom ver as duas partes juntas.
    Yuri B.
    Yuri B.

    5 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 6 de setembro de 2019
    O filme não é ruim, mas é bem longe de ser bom. Os personagens crescidos perderam boa parte do carisma, sendo bem sem sal. O único que se salva é o spoiler: Eddie, os melindres e a hipocondria continuam, o que faz com que ele se envolva em momentos cômicos. Richie se tornou um completo babaca, as piadas dele estão péssimas, salvo 1 ou 2 que se salvam. Os outros não se destacam
    , spoiler:
    o andamento do filme oscila muito e o spoiler: final é clichê e ruim
    os flashbacks dão uma bela salvada no roteiro. Foram um acerto e tanto. Ademais, o filme é mais gore que o primeiro, mas abusa demais de elementos repetidos do anterior, principalmente em relação ao Pennywise. Filme médio, mas que algumas cenas compensam.
    Thaís R
    Thaís R

    5 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 13 de outubro de 2019
    Só queria meu tempo de volta.. Filme lixo. Quanta viagem.. Tão ruim que não aguentei assistir até o final. Conseguiu superar o primeiro. 🤢🤮
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