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    O Diário da Esperança
    Média
    3,5
    19 notas
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    Gabriel E.
    Gabriel E.

    22 seguidores 8 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 15 de abril de 2015
    O Diário da Esperança, filme húngaro de Janos Szasz, foi o representante de seu país na disputa do Oscar de 2014. Entretanto, apesar da suposta qualidade, é um filme que se perde no meio de uma proposta ousada demais.

    O longa pretende mostrar a história de irmãos gêmeos que devido a guerra tem de se separar de seus pais. São enviados então para a casa de sua avó, uma fazenda já na fronteira da Hungria. Lá, eles terão que conviver com um ambiente totalmente estranho, marcado pela guerra, e onde não são de forma alguma bem vindos. Como solução, resolvem abandonar todos os sentimentos que possam prejudica-los.

    O filme logo em seu início faz uma apresentação muito boa, os personagens aparecem e são envolvidos na trama de forma a não deixar duvidas. O diário, que é um presente do pai aos gêmeos, é um guia de suas histórias e de como se deu o processo de total perda de todos os sentimentos pelos garotos. É um importante instrumento para a narrativa, e Szasz soube como usá-lo muito bem.

    A estética segue o padrão dos filmes europeus, com câmeras estáticas e planos que tentam englobar o máximo as ações ocorridas, para diminuir a alternância dos mesmos. O cenário foi bem escolhido, tanto as cenas externas quanto as internas se assemelham as cidades e fazendas da época, e a excessiva exploração das sombras nas cenas noturnas transmite um ar de solidão bem característicos ao “estilo de vida” que os garotos escolhem.

    O problema da narrativa é que cria muitas pontas soltas. Os garotos assim que chegam ao vilarejo de sua avó começam a se relacionar com várias pessoas, e o filme não consegue trabalhar nada além da avó e da vizinha. Parece que o filme acaba apresentando diversos caminhos de leitura, mas muitos deles sem fim.

    A nagy Füzget é um filme que tenta trabalhar o ser humano e sua relação com os sentimentos. De fato consegue trabalhar isto, apesar dos graves problemas no percurso. É interessante notar de que forma os gêmeos se modificam no decorrer do filme. O pai é a maior demonstração do que eles se tornaram, e o diretor mostra isso abrindo e encerrando o filme. Mas no final, ainda há aquela cruzada de olhar, dando meio que uma esperança, de que no fundo de toda fera ainda pode haver amor, mesmo que apenas consigo mesmo.
    Francisco N.
    Francisco N.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 17 de maio de 2015
    Muito bom, triste, áspero até, mas excelente. Os dois garotos que são os personagens principais são simplesmente ótimos! Mas é um filme europeu e, portanto, com outra mentalidade. Tem que gostar de cinema europeu e saber apreciar outras culturas para gostar dele.
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