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Sidnei C.
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101 críticas
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3,0
Enviada em 26 de setembro de 2014
Você pode não acreditar mas o diretor alemão Boll foi o único (até hoje!) a receber o prêmio Framboesa de Ouro pela Pior Carreira. Verdade seja dita, ele realmente fez alguns “abacaxis” como as adaptações para a telona dos videogames House of the Dead e Alone in the Dark e outros até razoáveis como o suspense Seed – Assassino em Série e o épico capa e espada Em Nome do Rei com Jason Statham. Então, que atire a primeira pedra aquele diretor que nunca dirigiu um fiasco (hoje alguém se lembra que o homem por trás de Titanic e Avatar foi o mesmo capaz de dirigir o trash Piranha 2 – Assassinas Voadoras). Boll é um diretor que claramente não está nem aí para seus críticos, a maior prova é que sua carreira vai de vento em popa lançando praticamente um filme a cada ano, quer você assista ou não. Este Assault on Wall Street pode não ser nenhum primor de roteiro e execução mas não há como negar que ao menos a forma politicamente incorreta que o diretor encontrou para o protagonista resolver seus problemas mandando bala no capitalismo selvagem é no mínimo inusitada, curiosa e engraçada. Aproveitando os efeitos da crise financeira americana em 2008, Boll criou essa estória de vingança que bebe na fonte direta do sucesso Um Dia de Fúria. Jim Baxford (Purcell) é um homem comum e honesto que trabalha numa transportadora de valores. Assim como qualquer cidadão americano, ele investiu todas as suas economias na bolsa de valores. Sua esposa sofre de câncer e a vida não está nada fácil. Até que a crise se abate sobre a economia e logo surgem os reflexos na população. Jim perde o emprego, é trapaceado pelo seu agente financeiro, torna-se inadimplente no banco, recebe ordem de despejo e perde o direito do convênio médico, agravando o estado de saúde de sua esposa. Sob pressão e mergulhado num turbilhão de problemas, não demora muito para ele surtar e partir para uma atitude desesperadora contra seus agentes. Boll caprichou na atmosfera e conduz a estória com segurança prendendo a atenção e fazendo o público torcer pelo anti-herói. Óbvio que, por tratar-se de um filme de ação sem maiores pretensões, não dá pra levar a sério, é apenas passatempo e de quebra uma oportunidade de rever alguns ex-heróis oitentista atuando como coadjuvantes (Paré de Ruas de Fogo, Furlong de O Exterminador do Futuro 2 e Roberts de Expresso Para o Inferno). E sobre a Framboesa de Ouro, não se preocupe. Ed Wood, que foi considerado o pior cineasta de todos os tempos, hoje é cultuado e seus filmes tem um grande valor para a história do cinema. Vá entender!
Jim Baxford vive o sonho americano tem um bom emprego,uma mulher que o ama (Rosie Baxford),porém seu sonho vira pesadelo quando o pais sofre uma crise econômica que afeta os empresários de Wall street (uma Av Paulista dos EUA). Como se não fosse o suficiente a crise Rosie tem de fazer um caro tratamento o qual JIm esta pagando com cartões de crédito o qual vira uma bola de neve.Ligações e cartas cobrando os empréstimos de Jim começam a chegar a casa Rosie sentindo - se culpada comete suicídio,Jim fica sem chão e sem casa.Finalmente ele se enche e começa a caçar os empresários de Wall Street um a um.Um filme que leva um tempo para começar a ficar interessante,entretanto foi muito bem projetado,o grande final foi bem bolado e até mesmo surpreendente,tivemos algumas cenas um tanto quanto "mentirosas" como nos estacionamento onde Jim mata um empresário com uma pistola,mas ninguém o vê,afinal a maioria dos estacionamentos tem câmeras de vigilância e também a cena da invasão ao prédio na hora de matar Jeremy Stancroft e seus empregados,afinal de contas não é todo dia que um cara mascarado invade um prédio da Wall Street em plena luz do dia sem ser notado.Mas deixando de lado os buracos citados,o filme é sensacional,Dominic Purcell me surpreendeu como protagonista e só tinha visto sua atuação em Prison Break .Concluindo Um homem contra Wall Street é uma mistura de drama com ação que formam um ótimo filme para os fãs de ação.
Dominic Pursell, depois da série Prision Brake, agora brilha no papel de um personagem que se revolta contra o sistema. Um sistema podre, que mina os recursos financeiros da sociedade mais vulnerável da classe média, baixa. Uma Estória, baseada na realidade. Quando não se tem nada a perder, é com cidadaos dispostos a fazer justiça como deve ser feito.Eu recomendo o filme, show! Quem dera se todos tivessem recursos e disposição para agir contra a podridão do sistema! ótimo .
Não é um bom filme, mas me prendeu até o final. O argumento é ótimo, a fotografia decente, bom elenco, boa trilha (apesar de quase passar despercebida). Uwe Boll peca no roteiro. Há alguns diálogos que poderiam ter sido melhor elaborados e, no final, spoiler: apesar da pequena surpresa , o diálogo levou o problema a um viés esquerdista radical. Perdeu a oportunidade de deixar a leitura do problema em aberto. Contudo, não fiz uma leitura ideológica do problema. Pra mim, um problema político e moral, corrupção: da Justiça, de órgãos de alto escalão do governo e dos altos executivos. Outro ponto negativo do roteiro, mas até aceitável dentro do argumento, reside na questão da empatia com o protagonista. Nesse ponto, o roteiro peca no fato de Jim ter spoiler: extrapolado em sua vingança, matando também os pequenos operadores, os que tiveram menos culpa na história . O título (original) foi bem escolhido porque despistou-me até a metade do filme, spoiler: quando houve a significativa mudança de rumo nos acontecimentos .
Adorei o filme. A história de vida do protagonista é verossímil, um ex-militar, vai trabalhar na área de segurança privada, coloca as parcas economias na bolsa, na esperança do sonho americano. O final força um pouco pelo número excessivo de mortes, mas agrada quem gosta de ação. Está bem contextualizado na história recente da crise imobiliária de 2008. Acho que tem um fundo moral aí, pois faz pensar no capitalismo financeiro e como ele é desunamo e insensível às pessoas e suas particularidades. Nos EUA a saúde não é universal e gratuita e o sistema de hipoteca é igualmente cruel, tudo bate. Acho que é uma boa mensagem para os rentistas e banqueiros sobre os limites de suas ações e uma crítica ao capitalismo financeiro.
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