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    Até o Fim
    Média
    3,5
    230 notas
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    34 Críticas do usuário

    5
    5 críticas
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    Sidnei C.
    Sidnei C.

    115 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 12 de setembro de 2014
    A trama do filme poderá lembrar a de Náufrago e até o recente Gravidade. Mas este peculiar filme, que conta com apenas um ator (mesmo !) possui uma proposta ainda mais radical do ponto de vista de linguagem cinematográfica em sua incursão sobre a solidão e a mortalidade. Não lembro de um filme com apenas um ator, cujo personagem no caso não possui nem ao menos nome. Talvez o único que me ocorra seja o clássico O Velho e o Mar, mas não poderia dizer que o vi realmente, porque nunca consegui assisti-lo até o fim - é muito chato e absurdamente não-cinematográfico. O que não é o caso deste Até o Fim.

    Em seu segundo filme na direção, J.C. Chandor - que iniciou muito bem com Margin Call - O Dia Antes do Fim - convidou o veterano ator Robert Redford quando o encontrou no Festival de Sundance - que, para quem não sabe, foi criado e é mantido pelo ator para prestigiar as produções do cinema independente mundial. Com aparições cada vez mais raras como intérprete, Redford teve que encarar protagonizar sozinho um filme, que lhe exigiu aos 76 anos peripécias físicas que não podiam contar com o auxílio de um dublê. Ele está muito bem, comprovando que ainda possui carisma suficiente para carregar sozinho um filme, entregando uma interpretação na medida certa, contida, sem exageros. Nada, porém, que justifique o entusiasmo exagerado da crítica americana, e os prêmios que se seguiram.

    O que impressiona no filme não é a interpretação de seu protagonista, mas sim a própria proposta do filme. O tempo todo temos apenas o ator, a câmera e a ocasional trilha sonora para compor as cenas. Talvez este seja o único senão ao filme: a trilha composta por Alexander Ebert é tão bela que é lamentável que seja usada com tanta economia pelo diretor. Fora isto, Até o Fim é cinema puro, elevado a um estado poucas vezes visto no cinema, sem os clichês que histórias semelhantes costumam utilizar. O roteiro de Chandor evita que a personagem principal fique filosofando artificialmente em voz alta, ou que um narrador tente apresentar a história. Chandor conta a história em imagens, apenas acompanhando o seu desenrolar, de modo bastante realista. As emoções, em sua proposta, não serão entregues pelo ator, mas surgirão do espectador frente às situações vivenciadas quase que junto com este navegador solitário. Acredito que Até o Fim tem um impacto maior se você o assistir sozinho - como eu fiz.
    Até o Fim é um tour-de-force técnico do ponto de vista da fotografia, com enquadramentos e posições de câmera inusitadas que lembram o clássico Faca na Água, de Roman Polanski. Não espere encontrar no filme o realismo mágico de As Aventuras de Pi. Mas se você se sentir por vezes desolado pela realidade brutal e a desesperança que irá acompanhar o desenrolar da história, será recompensado com um final paradoxalmente poético e humano, que trará a redenção da personagem sem nome interpretada por Redford.
    anônimo
    Um visitante
    3,0
    Enviada em 3 de outubro de 2014
    Até o Fim,mostra como um bom filme não precisa de um elenco vasto de estrelas,e com um roteiro bem trabalhado.Apenas Robert Redford,consegue manter a qualidade do filme,com sua experiência e calma.Até o Fim,é um filme solitário,como Náufrago ou até mesmo,Aventuras de Pi.Onde os personagens vivem histórias semelhantes.De acordo em que os momentos vão passando,a angústia vai aumentando.O drama que ronda a aventura marítima de Redford é de impressionar.Nós vivemos uma dinâmica quase que realista ao assistir ao filme.O final é fantástico,bem elaborado de acordo com a história em que o filme mostrou ao longo.
    André Luiz C.
    André Luiz C.

    6 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 27 de dezembro de 2014
    A fotografia é ótima, porém ficar 140 min sem dormir é impossível (dei altas cochiladas).
    Thomas Jefferson
    Thomas Jefferson

    176 seguidores 133 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 23 de fevereiro de 2014
    Sozinho em um mar de solidão. Até o filme é um filme calmo e encorajador. Paciência fortalece o filme, com um inicio curioso, mas com um final sufocante.
    apenasumr
    apenasumr

    3.638 seguidores 449 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 16 de fevereiro de 2015
    O Protagonista e unico personagem deste filme não fala nada o filme inteiro e mesmo assim a historia consegue se mover,Tenho que falar mas algo?Tá esperando oque?Vai ver logo
    Neto S.
    Neto S.

    27.300 seguidores 773 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 31 de janeiro de 2014
    Um navegador experiente (Robert Redford) está viajando pelo Oceano Pacífico, quando uma colisão com um contâiner leva à destruição parcial do veleiro. Ele consegue remendar o casco, mas terá a difícil tarefa de resistir às tormentas e aos tubarões para sobreviver, além de contar apenas com mapas e com as correntes marítimas para chegar ao seu destino. Ate o Fim é Um Bom Filme Que Tem Elenco De So 1 Ator Que é o Robert Redford Filme é Muito Interessante Mais Na Minha Opniao Nao é Quele Filme Que Vai Ganhar Varios Oscar Nota 8.5
    Julio L.
    Julio L.

    10 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 8 de maio de 2014
    O talento do ator Robert Redford consegue prender atenção durante algum tempo; porém em um determinado momento o filme torna-se insustentável e cansativo. O roteiro não colaborou com o ator, nem com os efeitos.

    Uma pena.
    Julio Davila
    Julio Davila

    14 seguidores 64 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 8 de setembro de 2015
    Uma experiência lenta mas prazerosa. A atuação espetacular de Robert Redford impede que o filme (que tem um roteiro de 32 paginas, com um punhado de falas) ,quase mudo, seja monótono. Nota: 7
    Luciano Deppa B
    Luciano Deppa B

    23 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 14 de fevereiro de 2015
    Um filme que não precisa de palavras para nos dizer muito. Redford atua engajado nessa tarefa, sem palavras nos transmite a emoção necessária para nos deixar envolvidos na trama todo o tempo. Apesar de algumas cenas forçadas que extrapolam qualquer lógica, Até o Fim é uma espécie de metáfora da atualidade, ondeem o ser humano está se afogando num mar de individualismos.
    Skybaggins
    Skybaggins

    9 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 6 de março de 2014
    Os filmes que demonstram a sobrevivência do ser-humano tem tido muitas críticas positivas, além de atraírem um grande público. Para ilustrar isso, é só pegar as duas últimas cerimônias do Oscar. No Oscar 2013, Ang Lee levou o prêmio de melhor diretor pelo filme "As Aventuras de Pi". No Oscar 2014, Alfonso Cuarón levou o mesmo prêmio pelo filme "Gravidade". Ambos os filmes retratam esse tema. Também temos o ótimo filme protagonizado por Tom Hanks, "O Náufrago". É esse tema que aborda "Até o Fim" (ou "All is Lost"). A trama acompanha um homem (Robert Redford) que tem seu barco danificado e fica à deriva no mar.

    O roteiro é de J. C. Chandor ("Margin Call - O Dia Antes do Fim"). Ele peca em vários aspectos. O principal é o fato dele não desenvolver bem o personagem de Redford. Para se ter noção, o personagem nem tem um nome. Com essa falta de desenvolvimento e apresentação, o público não se apega ao personagem e fica indiferente ao sofrimento por qual ele passa no filme. O roteiro também é muito prolongado. Ele é mais parecido com um guia de sobrevivência no mar do que um roteiro de filme. Afinal, o roteirista não apresenta os dramas pessoais do personagem, mas sim os métodos pelos quais o personagem usa para sobreviver. O filme não possui diálogos e as situações demoram a se resolver, deixando o longa lento e pesaroso de assistir. As cenas dramáticas são raras no filme, porém sente-se falta delas. Porém o roteiro acerta em alguma coisa. O filme apresenta metáforas clichês, mas interessantes sobre até onde vai a fé do ser-humano, usando de elementos da paisagem.

    A direção também é de J. C. Chandor. Sua direção é regular. Enquanto em "As Aventuras de Pi", Ang Lee usava o mar espetacularmente como um cenário para a história se desenrolar, aqui J. C. Chandor demora a perceber isso. O início do filme é todo centrado no barco e no personagem. O mar só é reparado bem em cima na telona. A partir do segundo ato, parece que o diretor aprendeu e começou a usar o mar como referência, ajudando assim o fotógrafo do filme. Mas, mesmo usando mais a ambientação marítima, o diretor continuou apostando na qualidade de seu ator e continuou focando a câmera nele. A fotografia a partir do segundo ato mostrou-se digna e bem feita. A trilha sonora foi pouco acionada (principalmente pela ausência de cenas dramáticas) e isso fez uma falta enorme para o filme, afinal é uma bela melodia. A montagem do filme é defeituosa. O trabalho do montador não foi muito atencioso, pois em alguns momentos percebemos os cortes feitos na edição. O único ator presente no filme é Robert Redford ("Butch Cassidy", "Golpe de Mestre"). A atuação dele é primorosa. Mesmo com um roteiro sem falas, sem parceiros de contracena e sem ambiente para se movimentar, Redford promove um espetáculo artístico. Sua atuação baseia-se nas expressões faciais. O que o roteiro não nos dava do personagem, o ator conseguiu passar um pouco. Redford passou a imagem de que o homem é um velejador experiente e calmo. Ele faz tudo isso sem desenvolver nenhum diálogo. Uma atuação primorosa e exemplar.

    O filme foi indicado a 2 Globos de Ouro (ator e trilha sonora), sendo que levou o troféu de trilha sonora. O filme é bem monótono e sua 1 hora e 40 minutos passam bem devagar. O filme perdeu a oportunidade de tornar-se um bom drama, para tornar-se um filme de aventura/sobrevivência que brevemente será esquecido. Existem aqueles que irão gostar das metáforas, mas para tornar-se um bom filme, o longa precisa de mais. O filme necessita de cortes de cenas desnecessárias, um roteiro mais profundo e uma apresentação de personagens mais bem feita. Apesar de apresentar uma atuação primorosa de Robert Redford, o filme apresenta um roteiro fraco e sonolento.
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