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    Barbara
    Média
    3,7
    40 notas
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    5 Críticas do usuário

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    Phelipe V.
    Phelipe V.

    478 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 10 de março de 2013
    Um dos maiores defeitos que um filme pode ter é trazer personagens que, por si só, parecem desnecessários. A história de Bárbara é muito simples, muito banal, e tramas assim só funcionam quando bem conduzidas dentro de um roteiro consistente, o que passa longe de acontecer aqui. Em momento algum, o filme oferece alguma identificação possível pra que você ao menos se importe com os personagens. Não é questão de ser apenas uma visão fria de como se contar uma história, e sim, de transformar essa história num arremedo de personagens sem graça e desprovidos de qualquer consistência narrativa. É um embuste.

    E além de possuir uma fracassada tentativa de criar um estudo de personagem, Bárbara é um filme extremamente chato, lento, normalmente dirigido e sem ritmo algum. Pra piorar, não possui trilha-sonora. Desse jeito, apreciar a obra se torna uma tarefa extremamente difícil.
    Marcio S.
    Marcio S.

    93 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 3 de agosto de 2013
    Em Barbara assistimos mais uma vez ao terror que era viver na Alemanha Oriental. Através de um roteiro bom e interpretações idem embarcamos na vida de nossa protagonista.
    Logo no início somos apresentados a Barbara (Nina Hoss) que através da mise-en-scène nos mostra que ela é uma pessoa que vive deslocada daquela sociedade. Seu passado desconhecemos. A única coisa que sabemos é que ela esteve presa. Barbara é médica e está no interior da Alemanha Oriental a mando da justiça. Ela irá trabalhar na ala da cirurgia Pediátrica. Irá integrar a equipe do médico André (Ronald Zenrfeld). A partir dessa introdução embarcamos na convivência de Barbara com o Dr. André, dela com seu namorado e dela com o desejo de partir de seu país.
    Passamos a fazer parte daquele mundo em que todos parecem observar Barbara. É criada uma atmosfera de observação a todo o momento. É quase paranóia, mas Barbara tem razão de estar sempre alerta, a polícia quando desconfia de algo intervêm de maneira que praticamente nada passa despercebida. Para que nada passe sem ser checado, até humilhações são realizadas.
    O diretor Christian Petzold que também é o roteirista conduz o filme de maneira correta, fazendo com que cada cena possa desenvolver a história. Assim quando Barbara conta a história de um livro para uma paciente podemos associar mais tarde com o desenvolvimento do filme. Consegue traduzir em imagens aquilo que escreveu. Barbara vai para o interior do país para mesmo sem perceber, possivelmente, fazer com que ela saia do interior daquele muro criado por ela mesma para repelir seus relacionamentos interpessoais. Associamos gradativamente a volta da música na vida dela, já que o piano aos poucos evolui de seu estado desafinado para afinado. Percebemos que essa associação ainda é concebida por uma pessoa que vai devolvendo a música/vida de Barbara a ela mesma.
    Os atores estão ótimos. Através de olhares e feições conseguimos ver a evolução da história de maneira que ao chegarmos ao final, olhares podem dizer muito mais do que palavras. Seus sentimentos são externados apenas dessa maneira.
    Por um dado importante do roteiro não ser explicado, um fato que é essencial para a trama chegar aonde chegou, o filme deixou de ser tão perfeito, mas se perfeição é uma coisa de deuses então não há o que reclamar. A verdade é que somos seres humanos e Barbara é um filme muito bom.
    Sidnei C.
    Sidnei C.

    114 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de agosto de 2013
    Barbara é comparado muitas vezes ao bem-sucedido A Vida dos Outros - vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2007. Mas o filme, na verdade, além de retratar a dureza dos últimos dias da Alemanha Comunista, é totalmente diverso em sua proposta. A realidade da ditadura socialista da Alemanha Oriental pré-unificação é somente um pano de fundo para discutir questões pessoais de foro íntimo que encontram eco em qualquer lugar do mundo, seja qual for a situação política ou social.
    No início do filme, acompanhamos a chegada de Barbara para trabalhar em seu novo endereço. Forçada pelo governo a assumir um posto em um pequeno hospital do interior, não é de se estranhar sua inicial tendência a não demonstrar qualquer simpatia e mesmo sua desconfiança aos novos colegas - inclusive em relação a André, que já de início demonstra interesse e afeição pela nova médica. Os colegas interpretam seu comportamento como uma espécie de esnobismo típico da grande cidade.
    Algo que é interessante no filme é que, como espectadores, de início sabemos tão pouco sobre Barbara quanto seus colegas médicos da comunidade. Leva-se algum tempo para irmos montando o quebra-cabeça que irá revelar seus planos, e também - o que é mais importante - os valores morais e éticos da personagem, mesmo frente às adversidades: a Stasi (a polícia política) a vigia de perto, sendo frequentes as visitas sem aviso ao seu apartamento e até mesmo o constrangimento e humilhação das revistas íntimas.
    O cuidado de produção do filme é tão especial que alguém desavisado pode imaginar que tenha sido mesmo rodado na época retratada - os anos 70-80 na Alemanha Oriental. Mas o filme do diretor Petzold foi filmado e lançado há pouco mais de 1 ano, e rendeu-lhe um prêmio de direção no Festival de Berlim de 2012, além de ter sido a escolha oficial da Alemanha para concorrer ao Oscar deste ano.
    Ao desenrolar da história, como o destino da maioria das pessoas, uma nova paciente do hospital (Stella), a conversa com a acompanhante do amigo de seu namorado e a afinidade com André, irão redefinir o destino que Barbara vem traçando para si, ao mesmo tempo que se processa uma importante tomada de consciência em relação ao seu valor naquela comunidade que ela não escolheu. Tudo isto converge para que Barbara se veja obrigada a tomar uma escolha decisiva e até então impensada para sua vida.
    Muito além de uma simples crítica às mazelas do período comunista vivido pela Alemanha Oriental, Barbara é um filme sobre fazer escolhas, redefinir destinos e rever prioridades. Há poucos filmes hoje em dia tratando desses temas, e com a competência que o roteiro de Petzold demonstra.
    Willian P.
    Willian P.

    3 seguidores 25 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 4 de fevereiro de 2014
    O filme é caracterizado pela calma e forma lenta em que o roteiro vai evoluindo, belas paisagens e o aspecto dos anos 80 dá um requinte a mais para o filme. Com boa atuação de Nina Hoss e Ronald Zehrfeld, como personagens centrais, os dois personagens médicos, acabam unindo-se no atendimento aos pacientes que chegam ao hospital, criando um vínculo com os mesmos. Mas este fato apenas complementa o tema central do roteiro, o cenário da Alemanha dividida entre Ocidental e Oriental.
    Com delicadeza a história evolui, a mudança da forma de pensar da personagem Barbara vai alterando-se na medida em que ela se envolve com seu trabalho, criando uma expectativa do rumo que o filme terá. Bom filme, talvez fosse ainda melhor se tivesse uma trilha sonora mais extensa e o figurino fosse mais trabalhado, para incrementar o fato da história estar sendo passada nos anos 80, mas na generalidade e pelo belo roteiro o filme fica com uma boa avaliação.
    Yu B.
    Yu B.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de janeiro de 2013
    Assisti ontem no Reserva Cultural, aqui na Consolação, no prédio do Objetivo. Eu adorei, realmente recomendo, é supreendente e é um tipo de filme que você sai leve e contente rs. O fato de se ter muitos segredos é aliviado no final, com um desfecho ótimo. Vale muito e pena ir ver. Como se trata desses filmes meio alheios ao grande público, é capaz que saia de cartaz em breve, portanto vejam ainda essa semana... no reserva agora só tem o horário das 17.20. Bjos.
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