Rocketman: Críticas - Página 3

Bem bacana, mas bem romantizado também; afinal, é uma biografia com participação e autoria do próprio cantor. Faltou entrar mais na gigantesca depressão em razão dos vícios... O filme torna isso muito mais leve do que realmente é.

Muito bom!
Senti falta de mais detalhes da vida do Elton, mas pra um filme de 2h está bom. Admiro muito a disposição e coragem que ele teve para apontar os pontos fracos que ele teve durante a carreira, senti que foi um filme bem verdadeiro.
A trilha sonora não tenho do que reclamar, Elton John tem muitas musicas icônicas que marcaram, principalmente, as décadas de 70 e 80.
Eu, apesar de ter somente 20 anos, não vivi na década de 70, admiro muitos os artistas que são referencias para o que temos hoje. É muito importante valoriza-los enquanto vivo e contar a história de vida enquanto vivo.

Foi um filme bom que dá vontade de conhecer e ver mais a história dele.

Tecnicamente o filme é excelente porém, gostei mais da linha seguida pelo Bohemian Rhapsody, poucos musicais me agradam ao ponto de ver novamente, mas pra quem é fã do Elton é uma boa pedida, não assistiria de novo mas é um filme legal!!

Rocketman é um filme muito bem feito e extremamente divertido, as músicas "remasterizadas" do Elton John para o filme ficaram incríveis! As performances das músicas são incríveis, a história é muito boa e a decisão de contar a fantasia de Elton foi muito bem escolhida e feita!

Fui assistir ao Rocketman, a tão aguardada cinebiografia do Elton John que vem dividindo opiniões de críticos, e que, vou dizendo logo de cara, já deveria ser um dos longas cotados ao Oscar 2020.
Depois do sucesso estrondoso de Bohemian Rhapasody, a ‘’biopic’’ de Freddie Mercury, um dos mais famosos rockstars dos anos 80, se não for o mais famoso, o diretor Dexter Fletcher aposta agora na biografia de Elton John, e o esforço vale a deixa: o longa, é ainda melhor.
Para alguém que nasceu nos anos 90 Elton John significa o homem atrás do piano, que imortalizou O Rei Leão com ‘Can you feel the love tonight’. Elton John significa o artista dos anos 70 de hits românticos, de letras melosas e melodiosas que se ouvidos hoje, estão ultrapassados.
Elton John é o cara que canta em velórios chiques, compôs ‘’Candle in the Wind’’ por ocasião da morte de Marylin Monroe (ou Norma Jean Baker, para os íntimos), música que ficou mundialmente conhecida ao repetir a canção no velório da Princesa Diana. E finalmente, para nossa geração, Elton John significa um artista gay assumido, casado, que aos 70 anos de idade pôde se tornar pai, e segue tocando em shows beneficentes para ONGs, além de tocar semanalmente em Las Vegas e turnês mundiais.
Mas, existe o cara que nasceu nos anos 90 antes de assistir Rocketman, e um cara que nasceu nos anos 90 depois de ter assistido Rocketman.
Minha primeira consideração pós Rocketman é que tudo o que conhecia sobre Elton John não era nem a ponta dos seus óculos extravagantes, diante da extravagância de sua trajetória até a fama, cheia de complexidades emocionais.
Sua vida foi tensa, trágica, eufórica, colorida e excêntrica, e o reflexo disso são as letras que canta de maneira ainda mais profunda do que foram as letras de Freddie Mercury.
Prometo, não irei compara-los.
Seus escândalos também não foram deixados debaixo dos panos, está tudo no filme, e o longa percorre um caminho mostrando com muita emoção, o ser humano por detrás do artista, e que todos seus talentos, são iguais ou relativos a sua fragilidade emocional.
Redenção, teu nome é Reginald Dwight, o nome de Elton John.
Seu convívio com a timidez, ao caminhar junto com toda a glória, glitter, fama e fortuna que construiu para si é notável no longa. O filme apresenta mais uma vez como toda esta geração de personagens do rock, sofreu forte influência familiar, tendo de lidar com grandes traumas na infância e suas superações.
O figurino do longa é destaque do filme, digno de Oscar, com toda a exuberância dos trajes que Elton vestiu, veste e vestirá.
Por fim, a cereja do bolo: Onde estará Taron Egerton no filme? O ator escolhido para representar Elton na telona simplesmente sumiu, não vemos grandes esforços em se parecer com Elton, pois ele é Elton John!
Diante de Meryl Streep como Margaret Tatcher, Nicole Kidman como Virginia Woolf e Gary Oldman como Winston Churchill, Taron Egerton como Elton John também entrou de cabeça no personagem, pois ele não só se parece com o músico, como também canta e assume seus trejeitos, e mesmo com a presença de ótimos coadjuvantes não queremos olhar para ninguém mais a não ser Taron. Mais um traço do próprio Elton John.
Desejo vida longa as cinebiografias dos rockstars dos anos dourados do rock’n’roll, e já deixo aqui minha aposta para a próxima rock-bio: O astro merecedor de sua história na telona é ninguém menos que Eric Clapton, dono de uma vida louca vida, que com certeza também fará grande sucesso na telona

Não esperava muito desse filme, mas acabei me surpreendendo com uma narrativa que prende a atenção do início ao fim. Além disso, as cenas musicais entram na hora certa, sem que se torne enfadonho.

Depois de assistir a 'Rocketman' cinebiografia de Elton John, percebi o quanto eu conhecia de seu trabalho, mesmo sem ser um grande fã ou um acompanhante ferrenho de sua carreira, uma vez ainda que só comecei a prestar atenção em seu trabalho em 1997, ano que conheci a MTV e o rock/música em geral. Apesar de ocasionalmente já conhecer 'Goodbye Yellow Brick Road', foi em 97 que dei mais atenção a Elton a ouvir sua versão de 'Candle in the Wind', música composta em homenagem a Princesa Diana que morreu em um acidente automobilístico por conta de Papparazis. E em seguida no clipe da banda T-Rex 'Get it on' onde Elton estava ao piano. Daí pra frente conheci todos os seus grandes sucessos e ter conhecimento de como foi uma parte de sua carreira. Fora que em 2000 tive um contato maior com um de seus grandes sucessos 'Tiny Dancer' com o filme 'Quase Famosos', e em 2001 com o clipe de 'These Train Don't Stop There Anymore' dirigido por David LaChapelle e protagonizado por Justin Timberlake (minha música favorita do Elton).

'Rocketman' é basicamente uma peça teatral musical em forma de cinematografia, muito fantasiosa (pro bom sentido) e extravagante, assim como foi a carreira e o estilo de vida de Elton enquanto esteve no topo das paradas de sucesso ao longo dos anos. Inevitável a comparação com 'Bohemian Raphsody' que ficou no imaginário popular como o tipo de cinebiografia ideal a ser seguido, ou até de outras como 'Ray', Johnny & June', 'The Dirt' e outros... e talvez por conta disto alguns espectadores estranhem a forma como 'Rocketman' foi conduzida pelo diretor Dexter Fletcher, totalmente diferente do que se esperaria de uma cinebiografia.

'Rocketman' é mais musical teatral do que uma história com começo, meio e fim, desde as suas primeiras cenas 'Rocketman' é conduzido de forma que a música dite o ritmo em que a história flui, sempre estando em constante presença seja nas falas ou nas conclusões das cenas... boa parte das cenas do filme com algum acontecimento da carreira de Elton, geralmente não se conclui por si só, ela acaba sendo englobada por alguma canção da carreira de Elton que tem a ver ou foi inspirada pelo momento, sendo a conclusão de tal ato.
Por conta disso a extravagância das cenas acaba ganhando mais destaque e forma, pois partes do que foi determinado momento da vida de Elton, acaba virando um musical com dançarinos que geralmente fazem parte do cenário em volta, demonstrando que a música se faz presente e que permeia o filme... bem diferente de outras cinebiografias onde a música vem mais comedida, para rechear e não permear o longa, como foi em 'Rocketman'.

Talvez por conta desta escolha de contar a história de vida e carreira de 'Rocketman' fez com que o filme não me ganhasse muito, não que eu tenha gostado ou que deixou a desejar, muito pelo contrário... em minha opinião o filme é muito bom, as coreografias são ótimas, e o figurino e a excentrecidade das cenas musicais foi o que mais me chamou a atenção, apesar do filme se tornar um pouco enfadonho depois mais de 1 hora, para recuperar novamente o tom em seu fechamento. Porém o filme acabou não me emocionando, acabou não me conquistando, e mesmo eu estando imerso naquele universo que foi a vida de Elton John, eu estava esperando mais uma cinebiografia, e o que acabei acompanhando foi uma peça teatral musical bem mais elaborada por se tratar de um longa. Foi um ótimo trabalho de Dexter Fletcher, sem sombra de dúvidas, mas acabou não me conquistando.

Taron Egerton rouba a cena como Elton John, ele está perfeito, com trejeitos próprios e do próprio Elton, dramático na medida certa, furioso na medida certa e ácido na media certa... além de excêntrico em cena como Elton foi na vida real, Taron Egerton também cantou as canções no filme, mostrando o quão talentoso, artístico e versátil o ator é... um trabalho para realmente se tirar o chapéu, e com sua indicação a melhor ator no Globo de Ouro ser muito justa, apesar de eu achar que ele acabará não levando o prêmio... e novamente, aqui as comparações com rami Malek serão inevitáveis, uma vez que Malek levou o Oscar em uma atuação onde ele não cantou as canções, como Egerton fez.

Outro destaque é Richard Madden, que fez 'John Reid', empresário e amante de Elton, sua atuação foi fidedigna, direta e precisa...Madden atuou soberbamente em um papel que começa bem sagaz e parte para a canastrice, e mesmo com ele mantendo a mesma premissa de atuação de um ato para outro, não comprometeu o resultado final de sua atuação, que poderia ser facilmente lembrada como Coadjuvante na temporada de premiações.
Ainda temos no elenco Bryce Dallas Howard (A Dama na Água) como Sheila, mãe de Elton, com certo destaque... Jamie Bell (Quarteto Fantástico) que faz Bernie Taupin, amigo e compositor de Elton durante sua carreira até os dias de hoje, atuação muito segura de Jamie... Steven Mackintosh (Wanderlust) que faz o pai de Elton, Stevem sempre ótimo em cena, além de cantar, como todos os atores do elenco...Tate Donovan (24 Horas) que fez Doug Weston, dono do loval onde Elton fez residência no começo da carreira americana, além de Gemma Jones, Tom Bennet e Charlie Rowe.

O figurino do filme é impecável e vem forte nas premiações para levar o prêmio, assim como a Maquiagem e Cabelo que aqui se mostra em grande estilo, dada a época em que o filme se passa e a extravagância de Elton no look para se apresentar em seus shows. A direção de arte do filme também é minuciosamente bem feita e retratada, não só nos lares onde Elton se fez presente, mas também em locais que o cantor se apresentou retratados no filme.

'Rocketman' concorre a Melhor Filme comédia/musical no Globo de Ouro e Ator para Taron Egerton, além de canção para 'I'm Gonna Love Myself Again', e particularmente não vejo favoritismo em nenhuma categoria, com a canção correndo por fora para um eventual prêmio na noite... a canção também concorre no Critics Choice Awards e acho um pouco difícil passar desta indicação no Oscar.

No início parece um musical qualquer, segue sendo construído um filme muito bom. Nós detalhes estão explícitos os caminhos do alcoolismo.

A vida de Reginald Dwight (Taron Egerton) sempre se mostrou complicada devido a problemas familiares e as dificuldades inerentes a relacionamentos. A música, espécie de calço para sua vida oscilante, passa a funcionar como escape e meio de dedicação a algo em que acredita fielmente. Com apoio de poucas pessoas próximas, Dwight molda uma carreira bem sucedida e ao mesmo tempo polêmica, tendo como alicerce o nome artístico Elton John.

ROCKETMAN, longa capitaneado pelo diretor Dexter Fletcher, segue muitos anos desde a origem do astro britânico até relativa libertação dos problemas que infringiram sua vida. O divertido filme é montado fazendo uso do drama e das canções de forma a mesclarem-se para convergir na narrativa proposta pela biografia. Essa construção traz uma certo frescor a um filme biográfico, pois permite misturar a realidade vivida pelo jovem aspirante a músico até seu sucesso, tendo nas letras uma espécie de dramatização reflexiva do momento em que surgem. Claro, tudo ocorre de forma natural e sem deixar a sensação de construção teatral que poderia destruir a proposta e, para isso, figurinos espalhafatosos, atuações fenomenais, perseverança e sorte para lidar com as mais adversas situações impostas pela vida.

A construção de biografias para o cinema tende a abordar elementos mais acessíveis para o público em geral, deixando de lado pontos polêmicos que poderiam afastar a parcela mais conservadora. Para o bem dos admiradores da sétima arte, a cinebiografia de Elton John não se esconde daqueles que poderiam ser considerados os momentos mais críticos e conturbados da vida do músico, seja pelo abuso de drogas ou pela presença da homossexualidade confessa. Tal respeito à veracidade (quase) sem ressalvas resultou em um filme notável em muitos aspectos, tornando seu resultado uma obra a ser apreciada, seja fã ou não do cantor.

É um filme bom, mas nada mais que isso.
O filme passa rápido, porém conta muito pouco da história do protagonista e a maior parte do filme musical até mesmo quando pede um pouco mais de seriedade. 5/10