Minha conta
    Camille Claudel, 1915
    Média
    3,9
    35 notas
    Você assistiu Camille Claudel, 1915 ?

    4 Críticas do usuário

    5
    2 críticas
    4
    1 crítica
    3
    1 crítica
    2
    0 crítica
    1
    0 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Lidiana C.
    Lidiana C.

    23 seguidores 10 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de outubro de 2013
    Dirigido pelo cineasta francês Bruno Dumont que também dirigiu a obra minimalista O Pecado de Hadewjich, não se trata de um remake do filme de 1988 estrelado por Isabelle Adjani como muitos pensaram quando saiu boatos de quem uma nova obra sobre a famosa escultora francesa seria rodada.
    Em Camille Claudel,1915 encontramos uma mulher de meia-idade interpretada pela fantástica Juliette Binoche, já internada em um hospital psiquiátrico. Para quem não conhece a história de Camille, ela foi uma famosa escultora francesa, pupila e amante do também escultor Rodin. Vendo que Rodin não se casaria com ela, Camille decide desvincular seu trabalho e seu envolvimento do mestre e do homem que amava para seguir sua própria carreira.
    No entanto, o rompimento com Rodin e a morte de seu pai que era o único familiar que apoiava seu talento, culminou na perda gradativa de sua sanidade, até que por fim seu irmão Paul Claudel decide interná-la em um sanatório.
    Gostaria de destacar aqui, que não cabe comparações nas atuações de Isabelle Adjani e Juliette Binoche tendo em vista que são duas atrizes francesas muito talentosas e que cada uma interpretou brilhantemente Camille Claudel nos dois momentos mais difíceis da sua vida.
    Também não cabe aqui comparar as duas obras já que o filme de 1988 retrata a juventude da escultora seu ápice e seu declínio, já no filme Bruno Dumont o roteiro foi baseado nas correspondências que Camille trocou com seu irmão Paul e no seu lado médico.
    Camille Claudel, 1915 foi rodado em um hospital psiquiátrico de verdade com doentes mentais de verdade. A sensibilidade do cineasta e de Juliette Binoche para lidar com o elenco de apoio é algo surpreendente! Às vezes sentimos que Binoche parece indiferente aos internos, mas não podemos nos esquecer de que ela é Camille e que aquele mundo não é para ela.
    As horas parecem não passar para aquela mulher que sente-se oprimida, ela olha para o céu, a câmera focaliza a expressão de deslocamento de Juliette Binoche. Não é preciso dizer nada, entendemos o que ela sente.
    O que dizer sobre seus momentos de angústia e esperança? Como não se emocionar? Os jardins do hospital parecem áridos e nada tem a ver com a arte daquela mulher que não conseguia mais esculpir, que foi exilada pela família, rejeitada pelo único homem que amou.
    Rodar o filme em um hospital psiquiátrico e ter como elenco de apoio doentes mentais, não é caridade. Isso é tentar ser o mais realista possível para realizar um filme que pode ser considerado histórico sobre uma grande personagem! Se você não conhece Camille Claudel, assista as duas obras e aprecie a vida e arte desta mulher que merece todo nosso respeito e admiração.

    A falta de amor pode enlouquecer.
    Flávia M.
    Flávia M.

    5 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 18 de agosto de 2013
    Retrato dos longos anos em que escultora Camile Claude passou trancafiada em um hospício até o fim da vida. Triste e revoltante.
    Renato S.
    Renato S.

    5 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de agosto de 2013
    Binoche é TUDO !!!!
    Fime seco , árido , opressivo !
    MARAVILHOSO !!!!!
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    478 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de maio de 2013
    Apresentando uma performance maravilhosa de Juliette Binoche, o filme de Bruno Dumont prende e hipnotiza quando está focando em Camille Claudel. O filme é dela, e é ela que segura o filme da lentidão e narrativa parada. E filmes assim, com ritmo reduzido, têm que ser bem desenvolvidos, e esse aqui acerta no ponto por boa parte do tempo. O que acontece é uma certa ruptura no foco do filme no terceiro ato, saindo da personagem (pela primeira vez até ali) pra focar no irmão, com um discurso desnecessário, pois poderíamos entender tudo o que o filme tentou mostrar com essas cenas intermináveis, na posterior conversa dele com Claudel.

    No mais, não tem do que reclamar porque o filme é de Claudel. E Claudel é Binoche. E Binoche está absurdamente espetacular. As cenas em que ela vai do riso ao choro são de deixar sem fôlego. Destaque para a cena em que ela conversa com o médico e a câmera (num trabalho de decupagem maravilhoso) nunca a abandona: foca o tempo todo em sua face, possibilitando a atriz de dar seu show, sem absolutamente nada pra atrapalhar. Palmas a ela!!
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top