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    Nocaute
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    4,3
    613 notas
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    48 Críticas do usuário

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    anônimo
    Um visitante
    3,0
    Enviada em 25 de janeiro de 2016
    Apesar do péssimo título nacional -­ southpaw, na linguagem do esporte, refere-­se à postura do lutador que posiciona sua mão direita à frente, geralmente um lutador canhoto -­ "Nocaute" conta o drama do lutador Billy Hope, invicto e atual campeão dos meio­-médios do boxe que sofre um grande revés na vida ao perder a esposa e a guarda da filha, e acaba entrando em depressão. E a missão de contar essa grande história ficou nas mãos de Antoine Fuqua, diretor mais conhecido por um prematuro grande sucesso (Dia de Treinamento, 2001), em parceria com o roteirista e criador da série popular "Sons of Anarchy" Kurt Sutter. Outros talentos como Jake Gyllenhaal, Forrest Whitaker e Rachel McAdams se uniram ao projeto, atraindo todos os olhos do mundo cinéfilo para esta grande produção.

    Nocaute é um filme sobre "coração". O drama esportivo pode ser considerado um dos subgêneros mais emocionantes da sétima arte. São vários os filmes que fizeram, ao subir dos créditos, mais lágrimas caírem do que se alguém cortasse uma plantação inteira de cebola. Só no boxe há vários exemplos: os clássicos Rocky (1976) (chorar assistindo Rocky é obrigação sim!) e Touro Indomável (1980); O Campeão (1979), Menina de Ouro (2004), A Luta Pela Esperança (2005), O Vencedor (2010)... Algo comum no gênero, os elementos que nos causam tal sentimento quase sempre são os mesmos. Geralmente, um lutador não é um ser humano comum, costumam ser personagens notáveis por sua bravura dentro do ringue, bem como a superação, pois muitas vezes passam por situações extremamente adversas na vida e precisam "lutar" contra tudo e contra todos e o destino, sim, é bem comum o drama esportivo acreditar na fatalidade, na tragédia, no acaso, para que o protagonista possa cumprir uma missão predeterminada na vida.

    É claro que todos esses elementos combinados podem nos dar a sensação de já termos visto algo bem parecido em outros filmes, o que popularmente chamamos de "clichê". Uma história totalmente original ou uma reversão dos elementos do gênero tem uma capacidade enorme de nos deixar boquiabertos e surpresos ­ o que é muito bom ­ mas nem todo clichê é ruim, se bem empregado ou combinado com outros elementos que façam o espectador "suspender a descrença" durante o filme. Há exemplos no esporte que poderiam facilmente ter virado filmes dinos de Oscar. Alguns deles, a revanche entre Frankie Edgar e Gray Maynard pelo UFC 125 em 2011, ou o combate entre Anderson
    Silva e Chael Sonnen pelo UFC 117. Duas lutas épicas, com reviravoltas e desfechos tão espetaculares que, se houvessem acontecido em um filme, seriam consideradas improváveis e até clichês. Recomendo que assistam essas lutas para terem outra visão
    sobre o assunto.

    Falando agora do filme, não é novidade que os clichês do gênero estão muito presentes sim. De início, somos apresentados aos principais personagens. Billy Hope -­ confesso que acho muito brega esses nomes pouco sutis que os filmes norte-­americanos usam, como este, já que "hope" quer dizer esperança em inglês -­, sua esposa Maureen (Rachel McAdams) e seu agente Jordan (50 Cent). Não precisamos de muito tempo e explicação para perceber exatamente as principais características de cada personagem, seja por suas atitudes, por suas vestimentas ou por suas falas, e isso é muito bom. A direção de Fuqua nos coloca quase que imediatamente dentro da luta. Os closes e sincronismo da ação são obras de uma cinematografia impressionante, muito bem executados e detalhados com o auxílio do diretor de fotografia. Posteriormente, entram em cena sua filha Leila (Oona Laurence) e seu futuro treinador Tick Wills (interpretado muito bem pelo sempre competente Forrest Whitaker, embora "will" em inglês signifique força de vontade, lembram o que eu disse sobre nomes?).

    Nocaute tem alguns problemas já no seu início, onde a mão pesada de Fuqua na direção deixa o filme exagerado e sempre um tom acima, seja na relação familiar de Billy com sua esposa e filha, as provocações do rival Miguel Escobar (Miguel Gomez), e algumas cenas soltas (toda a ostentação da familia Hope e o evento beneficente) que culminam no evento trágico conhecido como primeiro ponto de virada, a morte de sua esposa. Toda essa introdução bem exagerada soa um tanto artificial e bizarra -­ lembrando outro filme criticado pelo mesmo motivo, "Um Domingo Qualquer" (1999) - embora tais eventos fossem necessários para que a vida de Billy chegasse ao fundo do poço e Jake desse início a mais uma atuação monstruosa na carreira. A impressionante transformação física de Gyllenhaal e sua dedicada interpretação vêm para coroar a grande fase de um ator que eu defendo ser um dos melhores dos últimos 10, 15 anos. Embora ainda seja prematura qualquer especulação, imagino que uma indicação ao Oscar esteja ao seu alcance mais uma vez, pois o filme faz o suficiente para sustentar a indicação.

    Apesar do roteiro, enquanto acompanhamos a degradação da vida de Billy, vale muito a pena reparar em outros aspectos do filme, que combinam muito bem. A trilha do recém falecido James Horner (Titanic, Coração Valente) consegue tocar a emoção do espectador com as melodias pontuando precisamente com as imagens e a fotografia de Mauro Fiore (Avatar) é uma das melhores do ano. As atuações do elenco, especialmente Jake e Forrest, são cheias de vigor e coração, características que todo grande lutador deve ter. O filme demora a engrenar, mas consegue. Poderia ter sido um filme muito melhor, é verdade e até usarei de um clichê para descrever o que poderia ter sido feito: menos é mais. Lição simples, mas que muitos cineastas ainda não aprenderam.

    Portanto, o filme realmente funciona porque é um melodrama que não tem vergonha em se assumir como tal -­ a direção de Fuqua chega a surpreender de tão boa em relação aos seus últimos trabalhos, mas o roteiro é brega, impedindo que o filme se leve mais a sério. Partindo do princípio que o espectador se deixe envolver pela história, o filme prende a atenção e tem capacidade de emocionar a platéia. O resultado de tudo isso é um guilty pleasure fantástico, ou para que não conhece o termo, um maravilhoso filme ruim, que vale a pena ser visto.
    Bel M.
    Bel M.

    3 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 14 de janeiro de 2016
    Adorei o filme , me lembrou mt Rocky em alguns momento.
    Mostra como uma tragédia pode mudar nossas vidas , como agir por impulso pode nos trazer perdas irreparável .
    As atuações estão ótimas .
    Recomendo
    Mariana S.
    Mariana S.

    2 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de janeiro de 2016
    Excelente filme, em todos os aspectos. Atuação do Jake(como sempre) e da Oona foram impecáveis! Uma história que aparenta ser um pouco clichê, mas consegue envolver o espectador e torcer pelo protagonista, com cenas emocionantes e um bom desenvolvimento. Sensacional!
    Weber R.
    Weber R.

    5 seguidores 53 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 22 de março de 2016
    Filme assistido em 22/03/2016
    "Nocaute" escapa de ser um filme abaixo da média graças às cenas de luta e o bom desempenho de Gyllenhaal
    Rodrigo M.
    Rodrigo M.

    11 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de dezembro de 2015
    Um filme muito bom mais já vou logo avisando,seu gênero é drama pra quem não gosta de drama e assistir,quando for falar que é ruim não se esqueça que você por não gostar de drama não deveria ter assistido.
    O filme passa uma realidade que pode acontecer com qualquer um famoso,ou até mesmo por pessoas normais sem fortuna alguma. Recomendo 100% para as pessoas que gostam de Drama e também para aquelas que adoram filmes inspirados em fatos reais,este filme não é inspirado em fatos reais mais como já disse nos passa uma realidade.
    No final ele vai te passar morais super interessantes e uma delas é Tudo tem um preço,cada ação volta pra você.
    Vilmar O.
    Vilmar O.

    1.891 seguidores 357 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 19 de dezembro de 2015
    Bom filme de redenção com mais uma atuação de gala do Jake Gylenhall. O elenco e roteiro também são muito bons. Tudo na medida certa.
    Nascimento  A.
    Nascimento A.

    1 crítica Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 9 de dezembro de 2015
    É um bom filme! Jake Gyllenhaal, esta muito bem no papel, o ritmo do filme e muito bom,porem ele não apresenta muitas novidades, tem todos os clichês de filmes de boxe, o rival que fica provocando, o empresario falso amigo, e o treinador que não se sente impressionado com seu sucesso, e tem todas as resposta da vida. Mas isso não faz com que o filme caia de produção, a relação pai e filha e muito bacana, e um dos pontos mais bacanas do filme, sendo que o ponto alto, são as cenas de luta, muito reais. Recomendo!
    Matheus G.
    Matheus G.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de novembro de 2015
    Filmão, um dos melhores que já vi ...
    Filme para se ver com namorada , espessa e etc . Te envolve de um jeito que você não consegue mais parar de ver o filme .
    Assistão
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 6 de novembro de 2015
    Pra começar,o que intriga bastante "Nocaute" é que não vimos um nocaute no filme,de fato.Sendo que o título original é "Southpaw",algo que ficaria bem mais adequado.
    O filme conta o drama do lutador Billy Hope (Jake Gyllenhaal),um boxeador invicto que esbanja felicidade com sua vitórias,até um terrível acidente com sua esposa.
    A vida do profissional começa a desandar a partir desse momento.
    Para quem achar que "Nocaute" seja um filme de ação,está inteiramente errado.O filme se prende a um drama sensacional,cheio de emoções e pode ser integrado aos filmes sobre 'coração'.Já se lançaram vários filmes com esse tema.Desde o clássico "Rocky" até mesmo a bela atuação de Hillary Swank em "Menina de Ouro".Os sentimentos nesses filmes podem parecer super parecidos,ou até ser chamado de clichê.
    Mesmo assim,a história emociona rapidamente.Porque não só envolve a vida do boxeador em cima dos ringues,mas ganha muita força na vida particular.Na procura de um novo emprego,na luta para reconquistar o amor de sua filha e ser novamente o topo de sua categoria.
    Aceita então voltar seus treinamentos com um experiente no assunto.Titus,vivido por Forrest Whitaker,que faz uma apresentação mediana,mas é algo tão profundo,assim como todos seus trabalhos anteriores.Sem contar que temos Antoine Fuqua na direção.O mesmo já conseguiu me impressionar em "Dia de Treinamento'' e "Lágrimas do Sol",então é mais um favorito para minha lista.

    -Filme assistido em 06 de Novembro de 2015
    -Nota 8/10
    Edgard T.
    Edgard T.

    12 seguidores 63 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 19 de outubro de 2015
    Recomendo assistir. O filme te envolve de todas as maneiras possíveis com grandes reviravoltas e uma grande lição de vida. Você vai ficar com ódio de personagens que antes você ficava com pena, depois você fica agoniado por outras razões e depois você se envolve na torcida pelo protagonista de forma vibrante.
    Jake Gyllenhaal demonstra uma excelente atuação com um personagem totalmente problemático e Forest Whitaker faz totalmente o que se espera dele.
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