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A Tarde
O tenso "A Visita" é o início da volta por cima do diretor indiano conhecido pelo excepcional "O Sexto Sentido" (1999). [...] Apesar de previsível, o roteiro de Shyamalam – conhecido por finais surpreendentes – consegue prender a atenção.
Almanaque Virtual
O medo que Shyamalan provoca não decorre de situações específicas, mas da criação de uma atmosfera de insegurança e impotência que conduz a essas situações.
Boston Globe
A explicação longa e contida para o comportamento dos velhinhos é suficiente para fazer o seu estômago revirar. Há também um choque escatológico no fim que vai looonge demais. Mas, novamente, a viagem é boa, sombria e ambiciosamente divertida.
Chicago Sun-Times
Um filme tão puramente divertido que você vai quase esquecer que ele também é assustador. Com toda a sua cota de terror, "A Visita" ainda é um filme profundamente engraçado.
Critikat.com
"A Visita" não tenta incluir o terror no gênero documentário ou imitar algo próximo do vídeo caseiro, e sim o contrário: transformar um filme doméstico [...] em algo aterrorizante por causa da criatividade dos enquadramentos e da simplicidade dos efeitos.
Folha de São Paulo
"A Visita" é também um filme sobre o cinema, que usa a ideia do "found footage" para discutir a construção narrativa, a relação do diretor com os personagens e os espectadores.
O Globo
Alternando o tom de sátira com thriller, o diretor cria no espectador incertezas e várias possibilidades sobre o que pode estar acontecendo: um choque de gerações, demência, alienígenas ou espíritos, já que ele usou esses elementos em longas anteriores.
Papo de Cinema
A decupagem é inteligente, M. Night Shyamalan torna bastante verossímil a dinâmica de filmagem baseada apenas nas imagens captadas pelas câmeras dos personagens principais, evitando a falsidade que prejudica tantos filmes similares...
Pipoca Moderna
Talvez seja mais fácil definir “A Visita” como um terror que permite sair do cinema com um sorriso nos lábios, especialmente depois da divertida cena final, de uma simpatia impressionante. É Shyamalan voltando à boa forma, em uma produção de baixo orçamento, e se reafirmando como grande autor que é.
The Playlist
Incapaz de usar seus traços cinematográficos habituais, Shyamalan parece energizado pela liberdade da imagem instável, capaz de criar medo. A câmera tremendo é explicada pelo comportamento dos personagens, por isso não parece um truque...
Télérama
As surpresas se sucedem, a angústia cresce sem parar. Várias imagens - como os deliciosos cookies da vovó, cozidos no grande forno, e os segredos do vovô na cabana - constituem clichês subvertidos com habilidade.
Washington Post
Shyamalan tem o dom de extrair performances fortes mesmo quando o material é fraco. Quando uma de suas assustadoras histórias de ninar está em plena ebulição — como acontece no último e dementemente divertido terceiro ato de "A Visita" —, é simplesmente impossível pará-lo.
Cineplayers
A execução não ocorre com a apuração de seus primeiros trabalhos, mas "A Visita" é repleto de estranhamentos, de um bom terror e da carga dramática que, na minha opinião, fez com que o diretor tivesse a filmografia que tem hoje.
Cinema com Rapadura
Não podemos dizer que “A Visita” é a produção responsável por trazer M. Night Shyamalan de volta à ascensão na sétima arte, aliás, o filme está longe de ser memorável, é apenas correto. Entretanto devemos estar diante do início da reconstrução artística de um admirável cineasta...
Cineweb
No equilíbrio entre a tensão e a violência, que começa a ganhar corpo progressivamente, a narrativa se volta ao que há de mais comum em filmes de terror, afastando-se de uma melhor estruturação da trama psicológica. Perde, portanto, o refinamento e a capacidade inventiva...
Collider
"A Visita" é ao mesmo tempo inovador e incrivelmente óbvio em suas reviravoltas. A honesta devoção de Shyamalan às relações familiares é visível, mas ele não percebeu que seus personagens são risivelmente ruins e vagos.
New York Times
Em "A Visita", um conto de fadas divertidamente ameaçador, assoalho estalam, as portas rangem e as luzes falham e até berram até apagar. A história, uma releiturade João e Maria para a Geração Selfie, tem a virtude da simplicidade e familiaridade.
Omelete
Se "A Visita" toma a forma de uma farsa, é porque não parece haver outra maneira de fazer um filme "sério" (o documentário da menina, cheio de planos rebuscados, ensaiados) dentro de um filme "não-sério" (o terror que brinca com nossos sadismos) sem lidar com a comicidade dessa situação.
Cinepop
Shyamalan peca em conquistar a atenção do espectador com cenas desinteressantes e um ritmo narrativo extremamente lento. Fica para os minutos finais as melhores cenas, usando a já famosa reviravolta final[...]
Screen Rant
"A Visita" é uma parábola de terror engraçada e kitsch, mas a reviravolta que Shyamalan sempre introduz em suas histórias vai ser uma grande decepção para muitos espectadores.
CineClick
É bom ver Shyamalan tentando fazer algo novo, porém, ele não chega a ser subversivo [...] e cria uma aventura esquisita, que não sabe se quer ser suspense, terror ou comédia adolescente. O final é prova disso e talvez seja o momento mais decepcionante do longa.
Cinema em Cena
[...] "A Visita" representa um leve avanço para Shyamalan, que ao menos não parece estar se levando tão a sério e nem obriga seus atores a recitarem os diálogos que escreveu como se estivessem lidando com algo sagrado.
Rubens Ewald
[...] o terror é naquela linha super abusada que os americanos chamam de “found footage”, ou seja, alguém gravou material em digital que agora serve para revelar algum crime ou fantasma. No caso, são dois irmãos loiros, bonitos e pré-adolescentes [...]. Para o meu gosto, ainda bem fraco e decepcionante.
Screen International
O resultado é uma travessura vendável, mas cheia de erros, que não sugere um renascimento na carreira do diretor, apenas um projeto paralelo e brincalhão, capaz de gerar mais risadas do que medo.
The Hollywood Reporter
O último filme de M. Night Shyamalan tem um boa elenco e forte ambientação. Mas seu roteiro oco não ajuda em nada, e prejudica praticamente todas as tentativas de humor e terror.
Variety
Apostando mais na veia cômica (a maior parte dela intencional) do que nos sustos genuínos, este estranho projeto de baixo orçamento [...] não consegue representar um retorno à boa forma para o diretor indicado ao Oscar.
The Guardian
Uma hora de tédio profundo precede a inevitável reviravolta no final, que mergulha o espectador na conclusão risível, capaz de combinar os prazeres de Yahtzee com incontinência entre adultos. Tolo, genérico e nem um pouco engraçado.