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    Entre o Amor e a Paixão
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    3,1
    73 notas
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    13 Críticas do usuário

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    Marcio S.
    Marcio S.

    94 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de maio de 2013
    Descobri a atriz Sarah Polley em A Vida Secreta das Palavras e fiquei encantado com sua interpretação. Passei a buscar filmes antigos que ela participou e passei a me interessar mais ainda por ela. Aí conheci a Sarah Polley diretora/roteirista em Longe Dela. Fiquei maravilhado. Então chegamos a Entre o Amor e a Paixão. Filme sensível e que mesmo seu roteiro sendo maravilhoso, consegue nos passar muito só com imagens.
    Este filme conta a história de Margot (Michelle Williams) que casada há cinco anos tem sua relação balançada ao conhecer seu vizinho. Não esperem uma comédia romântica. O filme trata de um tema sério e abrangente. Trata-se do vazio existencial em que a sociedade moderna vive. Michelle Williams é simplesmente a melhor atriz de sua geração. Suas interpretações põem Anne Hathaway de volta à escola de interpretação. Não tem um filme que ela não se destaque. Nesse não é diferente. Preste atenção em seu rosto. Cada gesto facial dela nos mostra o que ela sente no momento. Repare como ela às vezes quer rir e ao mesmo tempo chorar. Repare como sua boca se mexe. Tocante demais. Ela simplesmente se entregou ao papel. Os coadjuvantes não chegam ao nível dela, mas conseguiram desenvolver bem seus personagens.
    Reparem nas cenas. O começo já diz muito. Entendemos no início o que vai acontecer no filme se analisarmos a metáfora com conexões em aeroportos. É perfeito. Outra parte é quando ela está acompanhada em um tipo de brinquedo de parque que toca uma musica bem alegre. Reparem ao final. Isso já nos indica algo. A maneira como Sarah Polley filmou para nos demonstrar o tempo passando foi perfeita. E o movimento de câmera em sentido anti-horário. Apesar de o tempo estar evoluindo algo nos indica nesse movimento que há um retrocesso, ou mais do mesmo. Um diretor(a) sem imaginação nunca conseguiria expressar tanto em tão pouco tempo de filme. Uma cena no farol também mostra muito. O final. Nossa. Perfeito. Uma antítese daquela cena do brinquedo do parque.
    Analisemos o drama de nossa protagonista. Casamento não é fácil. É preciso sorte para encontrar a pessoa certa e mesmo assim corremos o risco de nos sentirmos incompletos. Algo que não tem resposta. Apenas sentimos um vazio. Embora sintam isso, largar tudo é extremamente difícil. Porém mais do que isso. Precisamos perceber que embarcamos em algo que irá virar praticamente uma rotina. Que em uma mesa de restaurante nos faltará assunto, pois convivemos anos com a pessoa e sabemos tudo que se passa na vida do cônjuge. Apenas jantaremos e comentaremos sobre algo. Acho tudo isso difícil, porém é preciso ao menos tentar entender o que é o casamento. O que é relacionamento diário? Convívio?
    Um filme maduro e extremamente sensível. Por fim o importante é você se descobrir, tentar se entender, compreender e em primeiro lugar passar a ser o centro de sua própria vida.
    Brena M.
    Brena M.

    10 seguidores 14 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 6 de janeiro de 2013
    Não é um filme comum, o que já ganha alguns pontinhos. Prendeu minha atenção pela forma despretensiosa em simplesmente contar uma história. Isso pode ser bom ou não.
    Erlick Badu
    Erlick Badu

    1 seguidor 11 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 13 de dezembro de 2012
    Muito bom. Diferente. E o Seth Rogen manda muito bem.
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