Revolução em Dagenham: Críticas

Uma história de 1968 que narra uma greve geral que envolveu a disputa entre 187 trabalhadoras e a Ford para igualdade salarial das mulheres com os homens. A direção da Ford chegou a apelar para a ministra do Trabalho, Barbara Castle, para conter a reivindicação das empregadas para que a fábrica, inaugurada em outubro de 1931, pudesse ser mantida empregando milhares de pessoas. Feito um acordo a fábrica continuou em funcionamento até 2002 sendo a produção de veículos transferida para outros países. Houve uma luta envolvendo igualdade de direitos afetando as famílias e a dramaticidade da sustentação da casa e divergência entre maridos e esposas. Hoje a situação entre empregados e empresas tomou outro rumo. Com a globalização as empresas passaram a buscar regiões mais convenientes do ponto de vista dos custos da mão de obra e outros. Recentemente a Ford comunicou que deixaria de produzir veículos no Brasil. Essa é uma questão que deveria ser tratada com equilíbrio e bom senso entre empresas, empregados e governos, história para outro filme, mas com as crises, o que estamos assistindo é uma forte tendência para a precarização geral.