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    Se Enlouquecer, Não se Apaixone
    Média
    4,2
    498 notas
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    28 Críticas do usuário

    5
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    Mariano S.
    Mariano S.

    15 seguidores 21 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de março de 2013
    Filme “Se enlouquecer não se apaixone” e a adolescência

    Essa película original foi um achado emprestado por um amigo (Patrick Vicente), e a comédia pareceu de início mais um drama, porém trata do tema da convivência em um hospital psiquiátrico, onde um adolescente de 16 anos se interna por si mesmo, haja vista entender ser um suicida. Por uma crise em sua vida amorosa, tendo em vista a menina que o rapaz estar apaixonado ser namorada de seu melhor amigo, ocorreu dessa opção pelo internamento, o que de início não era a vontade do protagonista, que aos poucos vai fazendo amigos, os mais “irados”. Dos diretores Anna Boden e Ryan Fleck, o filme é muito interessante e superou minhas expectativas, em comparação a outros filmes com o título parecido, que geralmente são filmes de amor mal resolvido ou separação, já nesse é mais o sentido da existência que se torna o foco e o quanto nós estamos em vantagem na vida, apesar de muitas vezes reclamarmos da nossa.
    O narrador em primeira pessoa, as cenas de sua imaginação, as conversas e bons toques de humor fazem do filme um bom momento de entretenimento, bem como de uma classificação de censura de apenas 12 anos, o que pode unir toda a família para a sua exibição. O roteiro é bem feito, talvez por seu uma adaptação de um livro, o que facilita o trabalho em se tratando de criatividade. Claro que no cinema tem de se selecionar algo central para as tomadas, uma vez que o filme tem de contar a história dentro dos seus 100 minutos, o que não é fácil.
    Mas dentro do hospital o garoto conhece um amigo muito legal, o Bobby, que lhe indica e envolve na situação de todos, e que o apoia nos seus próprios conflitos. A existência na adolescência é mesmo uma fase de escolhas e conflitos de toda a ordem, e mesmo da “boca pra fora” é comum se falar em suicídio. É a programação mental errônea de não ter mais mestres nem guias, mas pais distantes e toda uma sociedade consumista e utilitarista que não mais lida com o aspecto humano, suas emoções e dificuldades. O fato de se amar a namorada do amigo pode ser um conflito mais acentuado para um adolescente, onde pululam os hormônios. Mas ao entrar no hospital o rapaz conhece uma outra garota, Noelle, que convida ele para conversar e faz um jogo de perguntas e respostas, descobrindo mais sobre o mesmo. Ambos se divertem e interagem nas descobertas dele, que aos poucos se descobre com muitos talentos que jamais pensava ter, como ser exímio desenhista e um cantor de rock.
    Os internados são pessoas bem “normais”, um judeu ortodoxo de tomou cem pastilhas de LSD e continua viajando, outro é companheiro de quarto do protagonista e que não sai da cama, outro tem fixações com a comida, outro é esquizofrênico e diz palavras desconexas e assim por diante. A sensibilidade do garoto para com essa realidade o fez repensar que sua situação é por demais positiva, e que a sua família tem importância, e que por fim aquele “amor” pela namorada de seu amigo era mais um desejo. O seu amigo Bobby é que sofre realmente, quando deseja ver a filha e é impedido pela mãe dela, haja vista estar internado, o que faz este entrar em crise e jogar livros no chão. O ator Zach Galifianakis, que faz o Bobby, é muito engraçado e nos bastidores e cenas excluídas pode-se perceber que este é puro improviso, valendo a pena ver suas constantes piadas e tiradas, palavrões e coisas que não entraram no filme talvez pela censura de idade desejada.
    Parece que isso representa bem um existencialismo sartriano: “O outro é o inferno”. E a crise da adolescência é apenas temporal, algo que acontece e passa, enquanto viver com uma doença mental é muito mais profundo, e muitas vezes sem volta. E encontrar uma nova namorada, uma nova vida e nova esperança podem ser muitas vezes o remédio, uma vez que não se deve por certo ficar na cama do conformismo, mas sim lutar para não entrar por engano no hospital psiquiátrico. O lugar era mesmo esse hospital, e no fim há um agradecimento ao local e sua disponibilidade. E o personagem dá uma lição de vida ao ajudar e continuar apoiando os pacientes e seus amigos, compreendendo a situação, antes de meramente julgar, como o faz a maior parte da sociedade. Segundo Freud o impulso de morte ou para matar é Tanateros, uma versão oposta do anjo do amor, o Eros ou Cupido, e o primeiro que inclina o ser a alimentar essas ideias mórbidas. E a adolescência é apenas uma fase de crise, não se comparando ao problema mental, que poder ser uma vida de crise. E viver é a lição do filme.

    Mariano Soltys, autor do livro Filmes e Filosofia)
    rafaelanastacioalves
    rafaelanastacioalves

    25 seguidores 11 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 10 de maio de 2015
    Esse filme é perfeito. Drama com comédia sob medida, sem perder o foco: o que fazer da vida?
    Quem já teve que lidar com a decisão do seu futuro no fim do ensino médio, somado com a pressão dos pais e com as vontades próprias, e não soube administrar tudo isso, vai se indentifcar com o personagem do filme.
    Além disso o filme é retrata a visão de uma adolescente, mas isso não perde o mérito de o filme fazer muito adulto refletir sobre sua vida, como eu fiz. Não é a toa que o spoiler: garoto do filme acaba entrando no grupo dos adultos do hospital psiquiátrico
    - o que eu considero uma indireta do filme (somos todos iguais, todos temos problemas!)
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.316 seguidores 2.633 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 29 de maio de 2017
    Filme que me surpreendeu positivamente, pois pensava que era um filme infanto e sem proposito, mas na verdade esse é um filme pra todas idades que mostra problemas que muitos jovens tem, levado esse de uma forma comediosa, mas que passa uma mensagem de acorda para os maus da transição dos adolescentes.
    Júnior S.
    Júnior S.

    1.104 seguidores 269 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 31 de julho de 2016
    Uma graça de filme independente, com atuações honestas e história provocativa, que toca num tema inexplicavelmente pouco explorado no cinema americano: A depressão na adolescência. Adere à clichês do gênero, mas o saldo final é bastante positivo. Zach Galifianakis rouba a cena.
    danilo s
    danilo s

    995 seguidores 292 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 13 de julho de 2015
    Boa história e com ótimo desenvolvimento dos personagens. Boa atuação do Zach.
    Birovisky
    Birovisky

    206 seguidores 196 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 14 de janeiro de 2019
    Quem assistiu achando que ia ser comédia? - h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2019/01/14/rezenha-critica-se-enlouquecer-nao-se-apaixone-2010/

    Aquele filme surpreendente que você começa assistir achanddo que será uma daquelas puta comédia mas que na verdade é um baita drama tratando deum tema tão sensível como a depressão. Muito por culpa da péssima tradução para nosso idioma do título original.

    O protagonista tem uma evoluçãio incrível, tanto que no começo do filme eu tava pegando muita febre com o garoto mas depois você vai entendendo as camadas e o peso que o mesmo carrega. Uma pena que o filme fica monótomo em muitas partes e alguns personagens sem carisma algum, principalmente o princnipal motivo que me fez querer ver esse filme, Zach Galifianakis, mesmo sendo um filme sério o personagem dele necessitava ter um pouco mais de carisma, afinal era o líder ali daquela ala psiquiátrica do hospital.

    A trilha sonora do filme é um caso a parte e o que eleva a nota, o tema da minisérie “Amors Roubados” e a cena com Under Pressure no qual os personagens reinterpretam o clipe original é muito bacana, emociona demais!

    A mensagem final faz o filme valer a pena, afinal ou estamos ocupados demais nascendo ou ocupados demais morrendo, passagem poetizada pelo mestre Bob Dylan e que é referenciada no filme, temos que VIVER!

    Iria assistir de novo? Talvez!

    Minha nota é 3,5/5.
    ymara R.
    ymara R.

    764 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 23 de dezembro de 2013
    Recomendadissimo.. um excelentee filme.. uma visao muito legal da vida... adorei!!!!
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 20 de junho de 2019
    Uma comédia dramática muito boa com mensagens otimistas e poderosas. Uma graça de filme independente, com atuações honestas e história provocativa, toca num tema inexplicavelmente pouco explorado no cinema americano: A depressão na adolescência. Adere à clichês do gênero,mas o saldo final é bastante positivo. Zach Galifianakis rouba a cena.O jovem ator que protagoniza o longa também não faz feio em sua primeira grande oportunidade de brilhar, além de Emma Roberts.
    Camilla M.
    Camilla M.

    630 seguidores 253 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 14 de setembro de 2014
    Gostei, é um filme previsível mas é legal. Os atores estão de parabéns e o roteiro ficou muito bom. Não é um filme que te emociona mas é um filme que te faz pensar.
    Fabio B.
    Fabio B.

    6 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 28 de janeiro de 2014
    Filme com enredo de certa maneira um pouco fraco. A interpretação do protagonista ( que levando em consideração o tema não existe, pois acaba todos ao decorrer do longa se tornando protagonistas) Craig (Keir Gilchrist ) não foi tão notória, mas sim aceitável pelo fato de este ser um dos primeiros filmes de sua carreira. Fato que já não ocorre com Bobby (Zach Galifianakis),Smitty (Jeremy Davies )e a (Viola Davis) que mostraram um trabalho de grandes atores que são, a todo momento você pode admirar cada expressão, cada palavra e cada movimento tão naturais que você acaba se perdendo da ficção do filme. Já Noelle (Emma Roberts ) e Johnny(Adrian Martinez ) demonstram seu potencial como atores não tão expressivo quanto os demais mas que de certa maneira ainda é de se admirar.
    Mesmo abordando um tema um pouco diferenciado a distribuição de personagens e fatos ao longo do filme acabam prendendo a atenção e fazendo com que você tente entender o ponto de vista das demais personalidades, deixa um pouco a desejar nos flashbacks do Protagonista mas nada que comprometa o objetivo do filme, que realmente somente é possivel entender assistindo.
    Vale a pena assistir em um fim de semana, algum dia a noite.
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