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    Manhattan
    Média
    4,2
    144 notas
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    4 Críticas do usuário

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    Alvaro S.
    Alvaro S.

    2.111 seguidores 349 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 7 de maio de 2016
    Mais um filme do Woody Allen, com direito a todas suas paranoias verborrágicas.
    Desta vez ele é um escrito de um programa de TV divorciado, que está em um relacionamento com uma adolescente de 17 anos e se apaixona pela amante de seu melhor amigo.
    A história acontece numa Manhattan em modernização, com novos prédios sendo construindo, o consumo de bens aumentando e as relações se deteriorando, tudo de forma bem natural, como parecia ser de costume na época.
    É tragicômico como o usual na filmografia do diretor, ator e roteirista, com a presença forte de três atrizes, a jovem Tracy (Mariel Hemingway), a amante Maria (Diane Keaton) e a sua ex-mulher Till (Meryl Streep).
    Curiosidade. Indicado a 2 Oscar, Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz Coadjuvante para Mariel Hemingway.
    Nota do público: 8.0 (IMDB)
    Nota dos críticos: 98%(Rotten Tomatoes)
    Bilheterias
    EUA - $39 milhões
    Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 12 de janeiro de 2016
    -Filme assistido em 11 de Janeiro de 2016
    -Nota 7/10

    Quem conhece a carreira de Woody Allen sabe que gosta muito de optar pelas relações humanas,na maioria das vezes,com algo que aborda a vida real.
    A trama é bem simples, daquelas bem fáceis de entender.Trata da história de um sujeito que acaba de se separar sa esposa que descobre ser homossexual.Nisso se apaixona pela amante de seu melhor amigo,mesmo tendo um caso com uma garota de dezessete anos.Parece complicado, mas é bem simples.É impressionante que tudo isso é resumido em apenas 90 minutos.

    Aqui temos mais uma dinâmica de Woody Allen. Dirige e atua.Dele tem a bela narrativa dos contos mais inesperados possíveis, tudo para lançar o seu tão esperado livro.Daí podemos ver as primeiras sequências na cidade de Nova York.Com a fotografia em preto e branco,com um trilha sonora apaixonante e paisagens lindas "Manhattan" é um dos grandes clássicos de Allen e do cinema.
    Marcio S.
    Marcio S.

    7 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de setembro de 2015
    Conheço muitas pessoas que ao assistir à um filme de Woody Allen me perguntam como posso gostar tanto de seus filmes já que muitos deles dizem que nem conseguem chegar na metade da duração de seus filmes. Independente da resposta que dou, muito acontece pela falta de olhar sem realmente ver. Antes de assistir a um filme dele eu já sei que no mínimo seu roteiro será interessante apenas pelas suas piadas rápidas (que parecem meio escondidas) e seus diálogos levemente complexos. Em Manhattan ele consegue ser simples e ao mesmo tempo complexo. Além de ser uma das mais belas homenagens de um cineasta a uma cidade, ele consegue tocar em tantos assuntos (uns à frente do seu tempo) que ao acabarmos de assistir ficamos perplexos de termos assistido tudo aquilo em um pouco mais de noventa minutos.
    Manhattan saiu de um roteiro que Woody Allen escreveu com Marshall Brickman e conta a história de Isaac Davis (Allen) que após ter se separado de sua esposa (esta que o trocou pelo o amor de uma mulher) vive uma fase angustiante frente a um emprego que vai de encontro com suas aspirações profissionais e um relacionamento com uma menina de dezessete anos (vivida por Mariel Hermingway). Ele ainda conta com a ajuda de um casal de amigos, Yale (Michael Murphy) e Emily Pollack (Anne Byrne). Os dois casais se encontram em um bar e então Yale confidencia que está tendo um caso com Mary Wilkie (Diane Keaton).
    Logo no início somos testemunhas da tentativa de Isaac de escrever o capitulo um de um livro. Entre tantas tentativas de definir Manhattan, uma delas parece ser a que mais se encaixa com a visão de que o filme quer construir. Ele fala sobre valores em decadência. Mas o ponto central do filme é o desamparo do homem frente a sociedade. Issac é uma pessoa neurótica e insegura. Que parece não conseguir viver sem alguém por perto, seja amigos ou uma companheira. Esse seu problema psíquico remete a Freud e então sua insegurança e seu desamparo é o estado em que se encontra o homem frente a chance de entrar em sofrimento. Além disso, os valores em decadência citados acima parece ser construído mais uma vez em cima da individualidade humana e na necessidade de se apontar para o norte das vontades emocionais em detrimento das racionais e assim o “se dar conta” de onde está a verdadeira felicidade pode ser algo perdido.
    O roteiro é construído através de uma riqueza impressionante. Allen, e não podemos deixar de citar Brickman como coautor, constrói algo que é extremamente grandioso seja em piadas rápidas ou em temas que são abordados durante a narrativa. Temos definições para o que é arte (“a essência da arte é oferecer um tipo de resolução para as pessoas, para que entrem em contato com sentimentos que pensavam não ter”), a subjetividade da obra de arte nas discussões entre Isaac e Mary, a decadência jornalística (“fofoca é a nova pornografia dos jornais”), e a definição do espectador televisivo assim como os programas apresentados pelas emissoras (“os padrões do público foram rebaixados através de anos. Esses caras sentam nas poltronas e os raios gamas devoram os leucócitos de seus cérebros”). No campo das piadas as citações a Nabokov ou ao comparar os amigos de Mary a um elenco do filme de Fellini entre outras são rápidas e não deixam de fazer o espectador sorrir (uma cena em um teatro em que temos os dois casais centrais da trama também é extremamente hilária).
    Fotografado por Gordon Willis em preto e branco, este é o típico filme que não poderia ter sido fotografado de outra maneira. Com ora carregado em cenas escuras e ora em cenas mais claras o contraste é extremamente natural em uma cidade extremamente urbana como Manhattan. Logo no início, quando Yale faz uma confidencia a Isaac vemos os dois entrando em uma parte escura e clara funcionando metaforicamente como algo escondido no interior de Yale. Há inúmeras cenas que se destacam por formar quadros tão bonitos. A do planetário, a da ponte de Manhattan etc. Outro destaque é a trilha sonora (outro ponto essencial na filmografia de Allen e que me faz gostar tanto de seus filmes). Realmente ele acertou ao dizer que a cidade pula ao som de George Gershwin. A música se funde perfeitamente a cidade. Não podemos deixar de destacar também a montagem que funciona perfeitamente ao percebermos uma estrutura que se desenvolve de forma funcional (reparem no desenvolvimento do enredo como uma cena leva a outra de forma tão orgânica). É tão perfeito que em certo momento escutamos as notas musicais de ‘S Wonderful e quando acaba essa cena a primeira frase de Mary é justamente: “É maravilhoso”. Por fim não poderia deixar de citar o elenco. Muitos criticam, mas não acho Allen um ator ruim para os papéis que se escalou. Combinam perfeitamente com a história.
    Não poderia deixar de citar todo lado cinéfilo de Allen que filma de forma mais parecida com um cinema europeu. Não só a esse tipo de cinema, mas a um cinema antigo que não existe mais na Hollywood de hoje. Ele nunca se deixou levar por cortes rápidos. No roteiro de Manhattan ainda enxergamos colocações a filmes como as citações ao computador de 2001 a piada já citada sobre o elenco de Fellini, citações a Bergman, o cigarro no início que nos remete a Bogart, os filmes de Veronica Lake entre outras citações que discorre sobre o seu lado cinéfilo.
    Ao terminar o filme ficaríamos facilmente debatendo vários temas abordados no filme. Uma outra observação é que sua visão está a frente de seu tempo, pois o filme é de 1979 e já aborda temas contemporâneos. É nisso que por si só os filmes de Allen me conquistam. Quando vem o todo então se torna irresistível.
    Mateus Olivotti
    Mateus Olivotti

    4 seguidores 36 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de novembro de 2020
    Manhattan é um filme de comédia dramática lançado em 1979 e escrito e dirigido por Woody Allen.

    O filme conta a história de Isaac Davis, um roteirista de TV frustrado que está passando por uma crise de meia-idade após sua ex esposa o trocar por uma mulher e anunciar que vai escrever um livro inteiro sobre o relacionamento dos dois, ao mesmo tempo Isaac namora uma colegial mas acha que ela não é a mulher certa para ele por ser mais nova e a considerar "imatura".

    Eu considero "Manhattan" a maior obra-prima da carreira de Woody Allen, tudo no filme é absolutamente incrível. Ele consegue mesclar perfeitamente drama e humor na doze certa, a a ambientação do filme é muito boa, a fotografia em preto e branco ajuda a dar um ótimo tom a história e obviamente a atuação e direção de Allen são ótimas. Além disso o elenco é muito forte, o filme conta com atores como: Woody Allen, Diane Keaton, Mariel Hemingway e Meryl Streep no elenco.


    Manhattan é uma obra-prima e representa a "era de ouro" da carreira de Woody Allen.
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