Double Dragon: Críticas

Estranha Nostalgia.

Double Dragon foi e ainda é um arcade de sucesso nos fliperamas ao redor do planeta. Sua simplicidade e ação direta regrada a socos, pontapés e uso de pequenas armas brancas tornaram-no um sucesso imediato. Seria questão de tempo até o fenômeno ter uma produção cinematográfica produzida por um grande estúdio, algo que se consolidou em 1994, ao cuidados da Imperial Entertainment.

A história se passa em uma realidade cuja cidade de Los Angeles encontra-se devastada por terremotos. Sem muitas opções, a segurança pública tornou-se um caos, deixando que gangues tomem conta das ruas durante a noite e ditem as regras. No embate para sobreviver estão os irmãos Jimmy Lee (Mark Dacascos) e Billy Lee (Scott Wolf), experientes lutadores que tentam ganhar a vida em torneios marciais que ainda existem na caótica cidade. Sem muito sucesso com suas investidas, recai sobre eles a responsabilidade de proteger um artefato milenar capaz de conceder poderes sobrenaturais a quem possuir suas duas partes. Ciente da localização da segunda parte do medalhão que tanto lhe interesse está o bizarro empresário Koga Shuko (Robert Patrick), que fará da vida dos irmãos Lee uma caçada frenética.

Sem analisar com os "olhos atuais", o filme ainda beira a pura cafonice, principalmente nas tentativas do elenco em fazer algumas situações parecerem sérias. A atuações canastronas de Dacascos e Wolf chegam a divertir, mas nem de longe como a de Robert Patrick no papel do vilão mais risível do cinema de ação, um cara que só consegue perder para alguns figurantes como o caso do Bo Abobo (Nils Allen Stewart), que quando sofre uma "injeção" de esteroides infla como um balão de borracha em alto relevo, além, claro, das cenas em CG que surgem como complemento paupérrimo.

Estranhamente, mesmo como todas essas falhas o filme ainda pode ser considerado cult, principalmente por ser baseado em uma obra tão querida pelos jogadores. Além de alçar a fama ninguém menos que o cara que traria ao mundo o icônico T1000, Robert Patrick.

Desde sempre, filmes baseados em games tem a pretensa direção de serem ruins por tentar usar demais daquilo que os jogos tem em essência: surrealismo. Em 1994, DOUBLE DRAGON foi levado para as telinhas, mas pecando pelos mesmos erros tão comuns em filmes do gênero. Diverte, mas apenas para aqueles que entendem a essência da expressão: Sessão da Tarde.

-Essa é uma cópia dos personagens Ken e Ryu do Street Fighter.E isso se comprova quando se assiste o filme.Praticamente a mesma história sobre os dois personagens similares.O filme é ruim.

Acho uma aventura bem legal, uma adaptação do jogo de videogame, que foi feita com uma dose de humor, acao e aventura, uma boa pedida pra assistir na sessão da tarde.