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    Crash - Estranhos Prazeres
    Média
    3,3
    46 notas
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    3 Críticas do usuário

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    Alan
    Alan

    1 seguidor 144 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 10 de março de 2024
    Filme muito excêntrico, não dá para levar a sério. Pra quem não tem esse fetiche para lá de incomum, o filme vai parecer detestável.
    Billy Joy
    Billy Joy

    1 seguidor 51 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de outubro de 2021
    Em primeiro lugar, é necessário observar como a repercussão midiática em torno do lançamento de Crash buscou, em muitas ocasiões, problematizar diferentes aspectos do filme. Numa matéria que se tornou notória, o jornal britânico Daily Mail clamou pelo banimento do filme de Cronenberg no país. Sua premiação especial em Cannes foi alvo, segundo Francis Ford Coppola, de questionamentos exacerbados por parte de membros do júri. As imprecações com relação à obra tiveram os mais variados alvos: sua obscenidade, sua postura irresponsável perante condutas de trânsito, ou até mesmo um suposto desrespeito a pessoas com deficiência.

    Toda a discussão moral em torno da ideologia de um filme acaba, invariavelmente, se estendendo para outros campos que fogem do objetivo deste texto. Contudo, é interessante pontuar como essa ideia de obscenidade em torno de Crash se manifesta muito mais pelo imaginário do espectador, a partir do caráter sugestivo presente no filme, do que por uma frontalidade visual. O sexo em Crash consegue ser fetichista e, ao mesmo tempo, elegante no sentido de lidar com o obsceno de modo mais fantasioso. É radicalmente diferente de um filme de Lars Von Trier, por exemplo, onde os desejos sexuais tornam-se concretos de um modo quase animalesco, e toda sua unidade estilística trabalha nesse aspecto cru que busca tornar tudo muito explícito.

    Aqui, Cronenberg aborda o sexo como ente de algo maior dentro de sua mise-en-scène: uma espécie de sinergia homem-máquina que busca testar os limites físicos de cada parte atuante. A cena no lava-carros, talvez a mais marcante do filme, concretiza de modo brilhante essa ideia. A movimentação em tela se dá de modo coordenado ao que acontece dentro do carro, elementos como o movimento do teto retrátil e das escovas trabalham numa sinfonia de som diegético, aliados ao dinamismo da imagem, que simboliza a concretização do erótico através do mecânico. O fetiche dos personagens recebe uma ampliação sensorial por conta dessa mise-en-scène que não separa o toque humano do movimento maquinal, num jogo sinérgico de sons e texturas.
    Os mares
    Os mares

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de outubro de 2012
    Considero os filmes de David Cronenberg ótimos por que são únicos ao tratarem de um tema tão em pauta atualmente: a pós-modernidade e o homem pós-moderno. Acredito que Crash é sua obra-prima, por abordar muito claramente alguns aspectos da época atual: alta sexualização, feitichismo com a máquina, ser humano híbrido de máquina, hedonismo, fragilização do paradigma hetero e não-hetero. Uma dica sobre esse ótica no cinema de Cronenberg é seu último filme "Cosmopolis". Destaque para a cena em que a limosine do personagem principal passa por um monge que ateou fogo em si mesmo e uma personagem repete de forma crua "não é original". Uma grande sacada do diretor neste filme foi ter colocada Robert Pattinson, o clichê de beleza e queridismo, no papel principal. Um ato de meta-crítica, considero.
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