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    13° Distrito - Ultimato
    Críticas AdoroCinema
    3,0
    Legal
    13° Distrito - Ultimato

    PORRADA CRIATIVA

    por Roberto Cunha

    Quem viu o filme B13 - 13º Distrito, de 2004, tem tudo para gostar desta sequência, mais uma vez reunindo os parceiros Damien (Cyril Raffaelli) e Leito (David Bello). Agora, se você não os conhece, fique sabendo que a dupla é boa de porrada, são feras do Le Parkour, esporte que consiste em vencer obstáculos e vem sendo usado nos últimos anos em vários filmes. Você já deve ter visto antes.

    A história se passa no ano de 2016, em Paris, onde uma região (B13) foi isolada do resto da cidade para manter criminosos isolados da sociedade. O problema é que existe uma conspiração para destruir o lugar e fazer um novo bairro sem muita piedade com os atuais moradores. E para aumentar o clima de tensão, tentam envolver um dos heróis na conspiração e eles têm pouco tempo para reverter a situação.

    O roteiro tem piadinhas nos diálogos bem previsíveis (sim, os americanos não são os únicos) e até tenta, em diálogos mais sérios (?), inserir alguma crítica política sobre ocupação de territórios, as polêmicas reconstruções e os famigerados contratos com empreiteiras. Mas 13º Distrito - Ultimato é mesmo um filme de ação. Nada mais do que isto. E como todo filme do gênero, tem licenças "poéticas" para permitir que determinadas coisas aconteçam para mover a história para frente. Portanto, não procure veracidade, lembre-se do que vai assistir e concentre-se nos muitos pontos positivos existentes.

    Entre os destaques, muitas sequências filmadas do alto com excelente impacto visual. Na verdade, o ponto alto, pode-se dizer, é a criatividade nas cenas. É o que acontece, por exemplo em uma luta realizada num corredor ou numa fuga pela janela ou varanda. Haja fôlego. Para quem se liga em música, a trilha sonora é agitada e os fãs do hip hop americano vão poder curtir o gênero, mas cantado em francês. Com boas cenas de ação, 13º Distrito - Ultimato tem coreografias de tirar o chapéu e a produção do cineasta Luc Besson (O Profissional) mantém o ritmo do começo ao fim. Para quem gosta de saber detalhes, nos créditos finais tem cena de humor com boa parte do elenco.

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