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    Comando Vermelho
    Críticas AdoroCinema
    1,5
    Ruim
    Comando Vermelho

    SINAL VERDE PARA A AÇÃO

    por Roberto Cunha

    Não importa o que ele faça e se faz sucesso com outro personagem, como até aconteceu em Soldado Universal, porque Dolph Lundgren será eternamente lembrado como o Drago de Rocky IV. E olha que o dublê de ator, baterista e brutamontes tem se esforçado bastante para não ser nocauteado para fora do mercado, atuando em filmes, escrevendo, produzindo e até dirigindo. Ao todo, de lá para cá, são mais de 30.

    Comando Vermelho é um destes exemplares escritos e pilotados pelo grandalhão e repete a fórmula de tanto sucesso nos anos 80 onde um vilão querendo se vingar de alguma coisa acaba enfrentando um exército de um homem só. O diferencial, desta vez, é que o herói em questão é músico, não gosta de armas, mas adora usar as próprias mãos no corpo dos adversários. Nada mais Rocky, não? Se bem que o doido sabe fazer dos instrumentos uma arma também. Só vendo para crer.

    Na história, Joe (Lundgren) toca em uma banda de rock e durante um show de uma estrela da música pop, rebeldes sequestram um embaixador, suas filhas e a própria cantora. Aí, no melhor estilo Duro de Matar (só que russo), Joe vai detonando um por um.

    As referências são evidentes. E quando o personagem resolve usar as armas tradicionais, a sequência em que ele se arruma, remete as antológicas cenas de Rambo e Comando para Matar. Ou seja, criatividade zero. Aliás, até no título (também no original) parece rolar uma inspiração no filme de Arnie.

    O roteiro é bem fraco e os diálogos idem com frases inacreditáveis: "Morrer é fácil. Rock'n Roll é difícil". Como curiosidade, a presença da filha dele como uma das filhas do político.

    Com a interpretaçao canastrona de sempre e um elenco de apoio que apoia a canastrice, Comando Vermelho, como filme de ação, pode agradar uma boa parcela dos espectadores que ainda gostam de cenas previsíveis de pancadaria ou tiroteios mentirosos, mas com alguma impacto visual.

    Na verdade, esse é o filão explorado pelo filme. Assim, cartão vermelho para a criatividade e sinal verde para a ação.

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