(500) Dias com Ela: Recentes críticas

(500) dias com ela conta a história do jovem Tom, que desde o início do filme dá sinais de que tem pouca experiência com relacionamentos amorosos e apresenta uma vida monótona, frustrado na área profissional e com ampla tendência à uma visão melancólica da vida. A jovem Summer, ao entrar na trama, altera essa dinâmica, dando luz e entusiasmo nas mínimas tarefas cotidianas dos personagens. Por ser um filme que fala sobre paixão, obviamente isso é retratado de uma forma intensa e envolvente. Fica nítido que o personagem de Tom se apega a essa relação de uma forma até obsessiva, apostando toda sua felicidade em um só campo de sua vida, como se a relação fosse seu único objetivo e fim. É um filme inovador para o ano em que foi lançado (2009), uma vez que hoje a discussão é bem mais ampla sobre diversas questões apresentadas no longa (dependência afetiva, frustações que desencadeiam possíveis padrões depressivos, responsabilidade afetiva, neuroses quanto a comportamentos dentro do relacionamento, hipervigilância e até comportamentos machistas). A falta de alinhamento de expectativas entre o casal fica evidente e traz à tona a importância do comunicar-se dentro da relação, já que na película, o personagem de Tom prefere ignorar sinais de não correspondência (até a irmã dele de 12 anos elabora melhor os acontecimentos) e força a barra para assumir um namoro que não se consolida. Já Summer deixa claro desde o início que não quer um relacionamento no momento, mas não deixa de viver os tantos momentos amorosos. Por fim, não deixa de ser um filme sensível e incrível.

Além de ser um dos bons romances daquele ano,traz ensinamentos em seu roteiro.Ao término,o espectador com certeza irá procurar ser alguém melhor e saber valorizar as pessoas ao redor e sua vida particular,mesmo com os problemas diários.
Uma química perfeita entre Gordon e Deschanel.Com desgraçamentos ao longo.

É um filme bem realista.

Conforme o próprio narrador informa, não trata-se de uma história de amor e quem fica com essa expectativa deve se frustrar assim como o protagonista. Temos que ter consciência que não é possível controlar o ambiente externo, logo suas cresças e expetativas são sua responsabilidade e não podemos projetar nos outros aquilo que idealizamos.

Não entendi por que muitas pessoas adoram esse filme. Comédia romântica comum. Nada de especial que justifique o hype.

Bem, é uma comédia não tão romântica, isso é bem explicitado logo no início do filme, porém falta outro alerta: você não conseguirá gostar dos protagonistas. O filme representa bem o desastre de criar expectativas por alguém que deixou claro suas intenções, além de viver na ilusão de que conseguirá mudar seu pensamento, feito durante todo o filme por Tom. Por outro lado, a Summer também erra em vários pontos, spoiler: como agir friamente e se distanciar, quando deveria ter acabado logo com tudo, na cena do casamento, no convite para uma festa em sua casa.
Se você busca uma comédia romântica, ou até mesmo apenas um filme para se divertir, esse filme não atinge esse propósito. Ainda, vale a experiência de assistir e refletir caso se encontre em situações parecidas ou se identifique com os personagens.

essa menina é muito má ela me lembra da minha segunda esposa claudia claudinha se você tá lendo isso eu ainda te odeio

como é que esse filme é considerado, um clássico do romance? COMO ASSIM?
Primeiramente, é nitido que o Tom tem depressão, e uma dependência emocional forte de qualquer pessoa que for legal com ele, fazendo com que ele apaixone. A Summer, tem a característica daquela protagonista que aparenta ser perfeita, pela qual todo mundo se apaixonaq, porque ela não tá nem aí pra ninguém, e tem um jeito e uma beleza diferente da maioria e blá-blá-blá... isso é tão patético e batido.
os dois tinham problemas, a menina desde o início disse que não queria nada sério, aí foi lá e começou a namorar o cara mais carente de NY. E o menino, mesmo sabendo que ela não queria ele do mesmo jeito, criava expectativas na sua cabeça de como eles eram perfeitos, iam casar e ter filhos e blá-blá-blá.

Sinceramente perdi meu tempo. Basicamente história de uma mulher interesseira que deixa o cara na Friendzone por 500 dias...

Não me pareceu que esse filme possa ser enquadrado como "comédia romântica". Logo de cara dá pra ver que a Summer não é apaixonada pelo Tom. Tom sofre com a rejeição e vive o famoso "luto do pé na bunda" dos relacionamentos, inclusive se auto machucando ao ir em uma festa onde a Summer está com o marido (a convite dela). É um bom filme e que retrata aquilo que muitos de nós já passaram.

Esse filme é tão bom que trouxe um debate sobre sua interpretação, não sei dizer, se de forma intencional, mas é um filme com dois lados opostos de opiniões sobre os personagens. Sem entrar em spoilers, o filme aborda muito bem o conceito sobre liberdade e misoginia. Ele nos conduz numa trama em que os personagens em relacionamento apresentam momentos de felicidade e tristeza com pensamentos profundos sobre o que é o amor. Inclusive, esse filme mudou a interpretação do público, conforme a época, e, dependendo do ponto de vista de quem assiste, um ou outro pode ser o vilão desse filme extremamente atual e realista que alça um debate importante sobre o conceito dos sentimentos de solidão e relacionamento amoroso moderno. Indispensável para quem gosta de filmes românticos.