Um Homem Sério: Críticas

o Um Homem Sério é um filme que aborda o drama e a comédia da incompreensão entre as pessoas e, sobretudo, de preconceito num ambiente multiétnico e das relações familiares e profissionais.
Os irmãos Coen são meio bobões quando estão conversando entre si, vivem sempre sorrindo, escarnecendo de cada situação (seja em drama ou em comédia) de seus personagens. como em seus filmes, as aparências enganam! os caras são altamente intelectuais, possuem um repertório imenso de informações e vivência sobre o universo cinematográfico e sobre cultura em geral. Como tê, descendência judaica resolveram fazer um filme sobre o cotidiano de pessoas que vivem sobre a tradição judaica em forma de zombaria fleumática. Nunca vi personagens tão bizarros! nunca pensei na possibilidade de "morrer" de rir!
Eles se superaram! Nenhum outro filme conseguiu reproduzir até hoje a dinâmica absurda e o estresse de um lar perturbado, caótico, neurótico e em crise de uma típica família norte-americana como esse gênios do cinema o fizeram!
Nenhum cineasta até hoje conseguiu tirar um sarro tão medonho, debochado, sarcástico e anárquico da coisa mais solene e litúrgica do mundo! Esses caras conseguiram expôr o lado mais caricatural do judaísmo, isto é, quando seus membros (sacerdotes ou não) colocam seu Deus em primeiro plano e encontram na "tradição" uma forma de tirar proveito dos outros ou, por causa dela, viver em crise.
Uma das cenas mais hilariante é a do moleque maconheiro muito doido durante a sua consagração para o Bar Mitsvah, (adesão como membro da comunidade judáica), pensei: "os irmãos Coen gostam de brincar com coisas sérias !" KKKKKKKKKKKKKK
Neste filme, o absurdo é exposto e tratado com naturalidade, acho que por isso é que imaginem que o filme a qualquer momento iria "explodir" rerererer.
Eles tiram um sarros dos estereótipos e da aparência das pessoas( observe o velho sacerdote sempre ocupado e o andar da sua atendente, observe o tamanho do quadro do professor Larry Gopnik como uma metáfora a inutilidade da ciência exata para explicar a vida - algo tão complexo e somente explicado, em si, pelo ato de viver...
Seu final é emblemático por que fala um monte de coisas nas entrelinhas.
Esse é para assistir umas mil vezes!

Este é um dos filmes mais estranhos que já vi em toda a minha vida.
Indicado ao Oscar de Melhor Filme (ainda estou tentando entender como ele conseguiu essa façanha), é dirigido, escrito e produzido pelos os irmãos Joel e Ethan Coen.
Fala sobre um homem judeu, passional, que está vendo sua vida ruir e mesmo desconfortável com a situação não tenta mudar.
Os críticos gostaram. Eu realmente não sei ao certo.
Curiosidade. Também recebeu indicação para Melhor Roteiro Original.
Nota do público: 7.0 (IMDB)
Nota dos críticos: 89%(Rotten Tomatoes)
Bilheterias
EUA - $9 milhões
Mundo - $31 milhões
Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.

Filme sob encomenda da comunidade judaica.

"Um homem sério", dos irmãos Coen (2010

Uma boa história, mas que poderia ter sido retratada em outra atmosfera, com personagens diferentes e cativantes. Um filme dos Coen, mas um filme bem diferente dos outros. A mensagem que o filme passa para que possamos refletir sobre a vida é interessante, porém chega a ser um pouco maçante, pois não tem um desenvolvimento legal dos personagens. O humor continua ácido, mas além disso, aqui neste filme ele é bem pessimista. Observamos a vida de Larry Gopnik se afundando aos poucos, justo ele que sempre quer fazer o bem, o certo. Que quer ser um homem sério, mas que esquece de viver a vida. De enxergar o mundo de outra forma, como se fosse a primeira vez. Que quer respostas para todas as perguntas e com isso vai maximizando tudo o que acontece ao seu redor a ponto de ter um colapso nervoso.

O momento mais interessante é quando Larry fala sobre o princípio da incerteza de Heisenberg. Este é o momento que nos deixa a par com a mensagem que o filme quer transmitir e que finaliza o filme com o final mais sutil que já vi feito pelos irmãos. Ao terminar o filme só me veio uma única frase na cabeça: ''Why so serious?''

Larry Gopnik um judeu e pai de família é um professor de física que tem sua vida transformada bruscamente com uma serie de problemas,sua esposa Judith pretende deixá-lo para se casar com Sy Ableman,seu irmão problemático se mete em confusões,sua relação com seus filhos está desorientada já que seu filho é rebelde na escola e a filha que tira dinheiro se sua carteira.Para piorar cartas recebidas pela escola onde ele trabalha ameaçam o cargo dele de professor,o que faz com que Larry procure ajuda de 3 Rabinos.

Confesso que me senti um tanto quanto indiferente com esse filme,ele tem de início um forte indício de narrativa dos Coen que é justamente as coisas saindo do controle em determinadas situações.Porém esse filme se mostra mais desafiador do que eu imaginava,à começar pelo conhecimento a cultura judáica que requere um determinado conhecimento que certamente influenciou na minha experiência final.Existem muitos simbolismos e mensagens ocultas na obra que muitos podem se sentir deslocados.

Assim como no projeto anterior dos diretores:"Burn After Reading",nesse filme os Coen não conseguem achar o tom certo do humor.Parece que os personagens por si só estão em meio a uma confusão sem sentido,as ações peculiares estão presentes mas elas nunca funcionam.A personalidade do protagonista Larry (Michael Stuhlbarg),é de um homem doce que nem em meio a situações que pessoas normais não manteriam a calma ele mantém uma serenidade e apresenta incapacidade de lidar com essa avalanche de problemas que ele vive.

Se no roteiro eu me senti bem deslocado e senti acima de tudo a falta de uma história que me fizesse realmente investir.A atuação de Michael Stuhlbarg é muito boa,você vê o personagem dócil e desajeitado alí,é uma boa interpretação que passa bem seu personagem.Seu aspecto visual é bem interessante,a fotografia do Dearkis como de costume é boa e marca mais um projeto entre o Deakins e os Coen.

A Serious Man é um filme cheio de mensagens do meio religioso e até mesmo tem uma mensagem sobre fé. Porém o roteiro do filme não me pegou e o humor é outro aspecto negativo, realmente um filme que não funcionou para mim mas que vale a assistida para tirar suas próprias conclusões.

Gostei muito da individualidade do filme. Apreciei bastante o roteiro. Não é um filme para todos, é sim para os que gostam de roteiros sem clichês. Vale assistir.

Os nossos criativos tradutores de títulos do inglês dormiram no ponto ao fazer a tradução literal de “A Serious Man” para “Um homem sério”; com isso, é possível que muitos espectadores brasileiros, cuja cultura não é tão pautada pela seriedade, não tenham compreendido a seriedade de Gopnik (Michael Stuhlbarg) a manter-se reto em sua trajetória severa apesar de todos os golpes desferidos pelo acaso, que fariam facilmente qualquer um se desviar da rota. Assim, a esposa volúvel, o aluno dissimulado e chantagista (de família mafiosa?) e o irmão doente viciado em jogos de azar e nem mesmo a perda do seu próprio lar são capazes de dissuadi-lo de sua retidão. O enredo começa ambíguo com a história de um espírito que visita uma família, gerando no casal a dúvida sobre o que fazer: acolher o sobrenatural e dialogar com o etéreo ou se considerar amaldiçoados? Depois, pula dessa história para focalizar o professor Larry Gopnik, acostumado com a teoria do caos e o princípio da incerteza. Talvez por isso, o fortuito percorre a vida do professor, associando o tempo todo a ideia de graça e desgraça, um tema realmente muito interessante que merecia ser explorado pelo roteiro, que preguiçosamente encerra o filme do mesmo modo repentino que começa, o que torna o filme muito mais um espelho do que um primor de eloquência. Vale assistir para tirar conclusões próprias, o que parece ser muito mais o objetivo desse filme.

Não tenho o que reclamar dos "Irmãos Cohen".Eles já nos trouxe vários filmes,com várias diferentes histórias.Mais,em Um Homem Sério,o assunto é bem mais forçado a um drama que não tem a menor graça.A vida de Larry (Michael Sthulbarg),parece ser uma das melhores.Mais de uma hora pra outra,temos grandes reviravoltas dentro de uma só história.Confesso que até achei isso interessante.Mais da forma que o filme vai sendo levado,é fraca.Não foge em nenhum momento da vida real,o que talvez tenha sido interessante durante todo o filme.

É um filme pra se pensar, não é um "filme pipoca" que você deve tá acostumado a ver. Aliás, todos os filmes dos Coen são para refletir. É um absurdo você ver 30 minutos do filme e gritar para os outros não assistirem.
É um ótimo filme, recomendo a todos os verdadeiros amantes da sétima arte.

Os irmãos Coen numca me decepcionam. Mais um bom filme deles pra minha coleção.

Um filme com a cara dos diretores, os irmãos cohen sempre utilizaram das fatalidades da vida para produzirem seus filmes, com temas absolutamente originais, sem modos apelativos como costumamos ver. o filme é em um tanto complexo, porém, para mim, pelo contexto, pela trilha sonora, pelos diretores, um filme que eu gostei muito.