Aproximação: Críticas

A primeira coisa a fazer para assistir Aproximação é partir do princípio que iremos assistir a um filme francês, traduzindo, não espere um início, um meio e um fim. Assim como o filme começa, ele acaba. Mas no meio disso tudo temos o prazer de ver e “ouvir” boas coisas, com direito a ópera e a mais uma bela atuação da atriz francesa Juliette Binoche e, claro, se você admira o sexo masculino, o charmoso-com-cara-de-estivador Uli (Liron Levo), que mesmo depois de passar pelas “mãos de tesoura” de Ana, continua lindo.
O israelense Uli viaja de trem para o enterro do seu pai. Lá reencontra sua meia-irmã Ana, a personagem vulgar e desengonçada de Juliette Binoche. Algo é revelado no testamento e a leva a viajar a faixa de Gaza, em meio a desocupação de Israel.
O filme, com direção de Amos Gitai, trata da “Aproximação” entre judeus e palestinos (tão amistosa que chama a atenção) abordando também o abandono e a aproximação entre pais e filhos.