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Gabriel Pelegrini
6 seguidores
85 críticas
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4,5
Enviada em 26 de junho de 2020
Fui atrás do filme por conta do livro, e um dos pontos positivos do filme é justamente que ele é muito fiel ao livro. Não é fácil transformar um clássico da literatura em um bom filme, pois sempre há muita contestação. Porém nesse caso, não há o que contestar - algo raro em adaptações. O filme de Fernando Meirelles faz jus à história de José Saramago. A história trata de uma pandemia que a medicina não consegue compreender, e logo na primeira cena do filme surge a primeira vítima. E assim a trama segue, intensa, até o fim, passando por diversos cenários de caos, desespero e superação. Destaque para o elenco que traz atores renomados de diferentes países: Alice Braga (Brasil); Julianne Moore e Mark Ruffalo (EUA); Gael Bernal (México), etc. Excelente produção e uma importante mensagem no final.
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Adaptação da mais lida e aclamada obra de José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira. O diretor Fernando Meirelles conseguiu de forma genial retratar toda a filosofia reflexiva que o romance oferece. O próprio Saramago relutou em conceder sua obra para o cinema, mas chorou de emoção ao final da pré-estreia do longa ao lado de Fernando Meirelles. Ensaio trata-se de uma cegueira branca por excesso de luz que se espalha epidemicamente entre uma população não especificada. A cegueira se propaga na mesma velocidade do caos. Assim como o livro, o filme é uma parábola sobre a nossa cegueira interior: não enxergamos nossos semelhantes como são, a vida, o mundo e nem a nós mesmos. O contraponto dessa idéia é a personagem de Julianne Morre que não fica cega, mas finge ter perdido a visão para não se tornar porta-voz desse caos e portanto uma escrava dos "cegos". A medida que a degradação física e moral enfim manifesta bestialmente, mais dependente dessa personagem todos ficam. Um filme clínico, frio e contundente que tenta não se envolver para que toda a situação se desenvolva tragicamente e profundamente. Ninguém melhor que Meirelles para transpor com fidelidade, respeito e liberdade naturalista essa trama. Filmado em São Paulo, Montevidel e Toronto com participações magníficas de Alice Braga, Danny Glover, Gael Garcia Bernal, Mark Ruffalo entre outros. Produzido pelo Japão, Brasil e Canadá, o filme abriu o Festival de Cannes de 2008. Um filme para ser revisto, onde pode-se descobrir sempre novas camadas tácitas.
O material fonte é excelente e o elenco é muito bom. Pena que a direção de Meirelles não foi tão inspirada quanto Cidade de Deus e o roteiro poderia ter sido melhor adaptado. Não acrescenta nada para a obra original mas também não compromete.
Obra literária interessantíssima adaptado para o cinema de uma forma muito boa. Direção crua e real do diretor Fernando Meirelles. Elenco com ótimas interpretações. Recomendo assistir.
P: Filmes como este a interpretação é individual. Minha interpretação é de que a maioria dos seres "racionais" tende a ser tirano em certas ocasiões. Logo, o que limita a quantidade de tiranos são as leis, então o autor propôs uma igualização, sendo todos cegos, todos no mesmo nível e zero de supervisão. E nessas circunstâncias o caos prevalece. Outra conotação é o fato da insensibilidade humana em favor dos outros sentidos, fato que o autor quis dizer que o ser não conhece a si mesmo devido as rotinas.
A mais bela sacada do filme e talvez única, é a do "rei" da ALA 03 de início pedir tributos inúteis. Mostrando que há mais prazer no ato perverso do que o próprio prazer de possuir tais objetos.
C:O filme inicia com o enigma de como surgiu a "cegueira" contudo, o mesmo não concluí a ideia no final do filme; Há controvérsias do roteiro em quantificar e classificar o nível de repugnância nas cenas da quarentena. Além de ser excessivamente parado.
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