Amor e Inocência: Críticas

Amor e Inocência e escritora Jane Austen


Esse filme é encantador. Comparando as doces palavras que existem nos romances dessa escritora, sabemos que estamos sendo bem tratados. Em meio a tanta grosseria da pós-modernidade, vemos nessa nostalgia algo que revela também o que se tornaram nossos relacionamentos. E que figurino, e que fotografia! Observando as obras de arte do outro filme, Razão e Sensibilidade, compreendemos em que nível chega a arte humana, a arte de viver e buscar a felicidade. Claro que ao tempo de Jane as moças eram criadas para casarem, para procurarem um homem rico. Ela, pelo contrário, defendeu o amor pelo que é, não por aspectos mercadológicos.

Na atual obra adaptada do romance, vemos que ela se apaixona ou quase, por um estudante de Direito, mas pobre. Ocorre que ele consegue superar essa condição e após encontros e desencontros com Jane, por fim pensam em fugir, em viver e compreender esse amor. Mas as regras sociais são maiores, e não dá certo. Jane fica sozinha e escreve muitos livros. Parece minha biografia de juventude. Por isso me identifico com esses filmes, porque cada tempo arruma suas desculpas para caluniar as pessoas, seja pelos seus modos, por seus desejos, por seus planos e sonhos.

E uma mulher inteligente, muito inteligente. Lembra um tanto a escritora Clarice Lispector. Hoje temos uma Hilda Hilst, no mesmo nível ou superior. Acho que a cada tempo vemos uma transgressão, e tanto na literatura, quanto no cinema, essa transgressão é que garante a novidade. Para tanto, cada momento devemos dizer não a clichês a afirmativa fatal: “deve ser assim”. Jane achou que o amor seria por si mesmo, não para casamento com fim econômico e interesseiro. E também revelou todos os traços do seu tempo, todos os tipos e quando muito avançava a questões políticas e filosóficas.

Mas nos bastidores e comentários ao filme, vemos os costumes sociais da época e as várias regras de etiqueta. Hoje etiqueta é tratada de frescura. Mas nos resta compreender do porque todas aquelas festas e danças para a corte, para a conquista e noivado. O namoro nem perto era o que acontece nos dias atuais. Por exemplo, uma moça nunca poderia andar sozinha com um rapaz. Ou ao entrar em uma sala onde estava o rapaz, esse devia ficar de pé e cumprimentar. Nem que a dama fosse pobre e o cavalheiro rico, mesmo assim as regras existiam. O respeito existia. Mas o amor se unia a inocência e a razão à sensibilidade. Não havia esses extremos que vemos nas paixões hodiernas, ficadas, lances e baladas. Mas Jane ficou só e restou sua arte feita com amor, na mais rica sublimação. Pois também eu sempre achei meus livros como meus filhos. Um filme que identifica-nos, escritores.

A escolha dos atores foi brilhante! A história já é linda, mas do jeito que foi exposta no filme deixa uma coisa que é difícil se encontrar em filmes comuns, ele te surpreende! Recomendo, se tornou meu filme favorito. James está perfeito como Tom, acredito que ele possa ter tirado o trono do amado Sr. Darcy como objeto de desejo de muitas mulheres, inclusive eu! Tudo no filme é muito fiel. Assistam e tenham vontade de viver um romance!

Os romances épicos são extremamente bonitos e luxuosos.Amor e Inocência vem com todos esses quesitos.O romance de Jane e Tom,é misterioso.Mais com o tempo irá se revelando.No filme não temos um super elenco,e então o centro das atenções realmente fica com a dupla,Anne Hathaway e James McAvoy.Que simplificam a história,e faz com que o filme fique leve.O diretor Julian Jarrold tenta trazer o romance em foco,que aproveita os momentos da dupla,e não mostra nenhuma espécie de romance apelativo.Diferente de seus outros anteriores filmes.

Belo filme sobre a vida da grande escritora inglesa Jane Austen. O roteiro é primoroso e as interpretações são magnificas, destaque para Anne Hathaway (definitivamente uma atriz de talento, e possivelmente ganhará o Oscar de coadjuvante este ano em Os Miseráveis) bem como para o ator escocês James McAvoy, que já provou ter talento de sobra em filmes como O Procurado, A Última Estação e o Último Rei da Escócia.

A história do amor de uma das maiores romancistas da história, retratado de forma charmosa e delicadamente bem feita.

Que os romances de Jane Austen sempre tiveram muito potencial nas telas já sabemos, mas, que sua história seria retratado de forma tão parecida é o destaque para este filme.

Pra quem é familiarizado com seus romances, verá que a própria vida da autora resultou no padrão dramático e a síntese das suas linhas.

O filme agrada, é fácil, bonito e bem executado. Atores dedicados, com o destaque pra protagonista de Anne Hathaway fazem entender a profundidade sobre a personagem. O figurino leva destaque como de costume em produções do tipo, afinal, quando tocamos na Inglaterra clássica não há como perder esse fator, arisca de arruinar uma produção por tantos trabalhos tão bem executados no ramo.

A edição peca em alguns momentos e falta um enquadramento mais apropriado pra transmitir "a dor" dos momentos de Jane, algo pra se extravasar mais pro expectador. Mas no geral a história é bem contada e o ritmo progressivo favorece a narrativa.

Um romance bonito e uma história triste, roteiro bacana e boas atuações, sendo que o que mas marca é a ótima fotografia, que por sinal é deslumbrante!!!

Obra cinematográfica na qual adota a biografia de Jane Austen (uma notável escritora inglesa), representando uma grande injustiça em sua vida, conforme as leis e mandatos naquela época, em 1795.
Para chegar ao seu sucesso, houve dores, perdas, sofrimentos, calúnias e até mesmo preconceitos. A felicidade não estava em seu caminho, segundo o filme a senhorita Austen queria escrever sobre o coração, porém não o conhecia direito, aprendeu com o passar do tempo.
O titulo Amor e Inocência é obviamente focado no romance que houve entre a escritora Jane Austen e Thomas Lefroy.
"Orgulho e Preconceito" é uma obra escrita por Jane Austen e a sua própria vida serviu de inspiração, mas de certa forma com algumas mudanças é claro. Como por exemplo casamentos felizes com pessoas que realmente se amam sem ser obrigados independente do poder aquisitivo e do status. Foi realmente um trabalho que significava tanto para ela, mas que infelizmente não foi realizado. E é exatamente isso que esse filme conta. A biografia da autora e como ela fez tanto sucesso com o livro publicado "Orgulho e preconceito".

Depois de acompanharmos as divertidas adaptações dos romances de Jane Austen (Razão e Sensibilidade, Emma, Orgulho e Preconceito), chegou a hora de vermos a história da própria Jane, e como ela se tornou a escritora dos romances de época.

Uma das histórias mais lindas e tristes que já assisti na vida! O filme é tocante e mostra que nem toda história de amor é um conto de fadas, e que a realidade é, na maior parte das vezes, muito dura é difícil. História de amor, coragem e superação! Amo esse filme de todo coração! Recomendo a todos assistir! 😍😍

Adorei o filme, retratando, pela autora o amor vivido, mas que não pôde vivenciá-lo na sua plenitude. Realmente lindo mesmo, como todos seus livros (filmes).