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    007 - O Espião Que Me Amava
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    4,1
    107 notas
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    22 Críticas do usuário

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    Gerson R.
    Gerson R.

    71 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de julho de 2017
    Roger Moore foi um grande James Bond. Apesar de muito criticado por alguns, que não viam as características que Sean Connery – seu antecessor – tinha – Moore era acusado de ser brincalhão e debochado demais; o que poderia se justificar em seus dois primeiros filmes, Viva e Deixa Morrer (1973) e O Homem da Pistola de Ouro (1974), ambos escritos de uma forma que se tinha a impressão de serem longas estrelados por Connery – distorcendo muito a personalidade de Roger, como na estranha cena de The Man With The Golden Gun, na qual Bond torcia o braço de uma garota para conseguir informações sobre o paradeiro do vilão – fácil imaginar a persona de Sean Connery fazendo isso – mas quase intragável ver Roger assumindo tal função desta forma.

    Após as criticas negativas e uma bilheteria não tão boa de 007 Contra o Homem da Pistola de Ouro, os produtores da série viram que precisavam de algo que desse uma erguida e atualização para a franquia – tal busca por novidades levou o produtor Harry Saltzman a desfazer sua parceria com Albert R. Broccoli, que continuou sozinho então – Broccoli decidiu adequar os roteiros para Moore – o que deixou a trama deste O Espião Que Me Amava perfeita para o ator se consolidar como James Bond.

    Aqui Roger Moore tem a chance de desenvolver de forma coerente sua verve cômica e de conquistador – mesmo que Bond seja um homem que não consiga se relacionar “sério” com quase nenhuma mulher (ele só fez isso três vezes na franquia, dentro de vinte e quatro filmes, em mais de cinquenta anos!), era bem visível que tratava as Bond-Girls de uma maneira mais carinhosa do que Connery, ao menos – isso compensava o físico menos “trabalhado” de Moore, que admitia detestar participar das cenas de ação – aqui em The Spy Who Loved Me é visível como ele não gostava, principalmente em um momento em que chega a piscar os olhos usando uma metralhadora – oras, que super agente secreto ousaria piscar em meio à um tiroteio?

    Mas isso não é um problema quando a proposta de um filme é justamente a de ser descompromissado. Tomando as rédeas da franquia agora pelos “domínios do absurdo”, o diretor Lewis Gilbert – que já havia dirigido outro filme da série dez anos antes, Com 007 Só Se Vive Duas Vezes – conduz com habilidade uma trama que tem um ritmo mais alucinante do que qualquer outra história de Bond feita até então – eu facilmente citaria este filme como um dos principais filmes de ação do século XX, tamanho o seu cuidado de ritmo, atuações e cenas grandiosas envolvendo sets gigantescos (o navio tanque do vilão), construídos pelo lendário Ken Adam, no lendário Pinewood Studio, na Inglaterra.

    Permeado por locações na Áustria, Egito, Itália e nas Bahamas (onde as cenas subaquáticas foram filmadas), este décimo filme da franquia começa com Bond fugindo de espiões russos nos alpes austríacos, onde Bond mata um deles, que é o namorado da major e agente russa Anya Amasova (Bach). Voltando para Inglaterra, 007 toma conhecimento de que um submarino nuclear inglês e outro russo desapareceram misteriosamente – levando Bond até o Egito e descobrindo o envolvimento do bilionário Stromberg (Jurgens), que planeja destruir a civilização e iniciar uma nova debaixo do oceano. James acaba encontrando Anya no meio da missão e se aliam – sem a major saber que Bond era o assassino de seu ex-namorado.

    Em se tratando de um filme que esquece as formas realistas que o autor dos livros originais Ian Fleming inseria em seus livros – inclusive, este longa se apropria apenas do titulo, pois sua trama não tem relação alguma com o livro de mesmo nome – o diretor sabe administrar com precisão todos os elementos absurdos da história – vilão (sinistramente vivido pelo alemão Curd Jurgens) com um plano de destruir o mundo, um capanga memorável (e enorme) com dentes de ferro – o Jaws de Richard Kiel é um dos personagens mais queridos da série, mesmo sendo um parceiro do vilão – fora os gadjets malucos – a Lotus Sprit que se transforma em submarino influencia até hoje os jogos de vídeo game do agente secreto – a cena com o carro, a perseguição de skis antes dos créditos iniciais (que, aliás, é uma dos melhores da série), com um salto de paraquedas memorável ao fim, e o final no navio-tanque de Stromberg são momentos antológicos da franquia – e do cinema também.

    Todas essas características dão certo em The Spy Who Loved Me porque estão bem inseridas e medidas – sem deixar-se cair para um clima que poderia deixar tudo ridículo – nesse sentido, é importante a inserção e características dos personagens – a Major Anya (a agente Triplo-X) representa um salto importante para a importância das Bond-Girls na série – ela tem as mesmas características de Bond e, realmente, o ajuda a investigar o caso – não sendo o velho clichê de “garota em apuros” já em plena década de 70 – e fica mais interessante ainda sua relação com Bond quando ela finalmente descobre que James matou seu ex-amante – que funciona devido a boa química da atriz com Moore – particularmente, gosto da cena quando Anya lembra que Bond já foi casado e ele reage evitando o assunto, já que sua esposa foi morta em A Serviço Secreto de Sua Majestade (1969) – dialogo que lembra que, mesmo em meio aos absurdos, Bond ainda é um ser humano e deixa certas emoções aparecerem. Além do fato de ser bem fora do padrão da época não colocar os russos da antiga União Soviética como vilões, mas sim, como aliados.

    Com excelentes (e inesquecíveis) cenas de ação, personagens interessantes em meio a uma trama absurda – que não chega a ser das mais criativas, já que vilões que roubam artefatos das superpotências já foram vistos em outros dois filmes da série – e um ritmo fluente, 007 – O Espião Que Me Amava comprova que Roger Moore merece ser eternizado como James Bond – e contribuiu de maneira inestimável para que a franquia continuasse e se mantivesse até os dias de hoje – de fato, a sua maneira e estilo, como a antológica canção-tema de Carly Simon diz: “Ninguém faz melhor”.
    Andrei Andrade
    Andrei Andrade

    6 seguidores 52 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 12 de julho de 2022
    O Espião que me Amava está entre os meus TOP 10 dos filmes Bond. É um dos filmes de ação que definiram a década de 1970. Tem tudo o que um filme de 007 necessita; repleto cenas de ação tirar o fôlego, um vilão megalomaníaco, belas mulheres e um James Bond (Roger Moore) em total domínio de sua soberba kitsch. O Espião que me Amava é um filme intenso, apaixonante e com cenários extraordinários. Ah, detalhe para a primeira aparição de RICHARD KIEL como o vilão Jaws, que rouba todas as cenas em que aparece. Imperdível para os fãs e também para os não fãs.
    007 James Bond
    007 James Bond

    3 seguidores 19 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 20 de junho de 2015
    007 - O Espião Que Me Amava (The Spy Who Loved Me) apresenta novos elementos na franquia 007 que foram bem desenvolvidos no filme mais esse filme ainda conta com certos defeitos que estragaram alguns filmes anteriores (Com 007 Só Se Vive Duas Vezes, 007 - Os Diamantes São Eternos, Com 007 Viva e Deixe Morrer e 007 Contra o Homem Com a Pistola de Ouro) que estão em dose maior nesse filme fazendo do longa longe dele ser ruim mais apenas um filme regular/mediano da franquia 007 com uma boa história que apenas usa o título de uma história de Ian Fleming, a cena inicial (apesar dos exageros e humor forçado semelhante aos filmes que satirizavam a franquia 007) é uma das melhores da série junto com a abertura e a música tema do filme, a Bond Girl que se une ao Bond nessa missão tem ótimos diálogos e uma grande química com Bond e seu relacionamento tenso com o mesmo ( já que seu marido numa tentativa de matar o agente secreto 007 acabou sendo assassinado por ele em vez disso, e durante o filme ela descobre que Bond foi o culpado e jura mata-lo ao fim dessa missão) além da importância dela na trama que a torna uma das melhores e mais lindas Bond Girls, o vilão do filme é ótimo com um plano megalomaníaco além dele ser cruel ele é traiçoeiro, além da base que ele tem no oceano, há um dos melhores capangas da franquia que é Jaws o assassino com dentes de aço que voltaria em mais um filme da franquia (novamente com Roger Moore como Bond) e um game (com Pierce Brosnan como Bond), há também nesse filme uma das Gadgtes mais legais que o 007 já usou que é o famoso carro que vira submarino que é simplesmente fantástico, há menção a esposa de Bond que foi assassinada em 007 A Serviço Secreto Da Sua Majestade (tanto livro e filme) e o filme mostra que isso sempre levanta raiva em Bond em um dos bons diálogos entre ele e a Bond Girl dando uma profundidade maior ainda ao filme, a ralação dos dois e ao próprio Bond, mais infelizmente os pontos fracos do filme que não podem passar batido e que diminuem a nota e a qualidade do filme na minha opinião que são os seus exageros como o Jaws resistir a acidentes que nenhum ser humano resistiria ileso e momentos forçados de humor principalmente a atuação com piadas em grande quantidade de Roger Moore que não tinha nada a ver com o comportamento frio e vigilante de Bond, Moore é o Bond que eu considero o pior da franquia apesar de sua grande presença em cena, para quem gosta dos livros sobre James Bond 007 de Ian Fleming pode se decepcionar e não gostar do filme mais para quem goste apenas dos filmes a diversão é garantida, pra mim se o Jaws não fosse indestrutível e se no filme tivesse elementos como a tensão, e o suspense tão característico nas histórias de Fleming e As cenas de luta entre Jaws e Bond mostrassem o sofrimento que ele poderia impor sobre 007 o filme teria me agradado mais, infelizmente isso não ocorreu apesar das boas coisas que o filme tem.

    NOTA: 6.4/10
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.788 seguidores 2.676 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 30 de dezembro de 2017
    Roger Moore em sua melhor atuação como James Bond até então! Serio e Comediante ao mesmo tempo, faz lembrar um pouco Sean Conery no auge do personagem. O espião que me amava concorreu a três óscar, melhor Direção de arte, Trilha sonora e Canção. Possui um roteiro bom, mas alguns clichês ainda presente, como cenas de ação malucas e mentirosas, mas que se deve levar pouco em consideração, haja vista que os filmes antigos de James Bond são mais levado como Tragicomédia com um final final do que filme de ação emblemático. Aqui tem entretenimento e vale sim reunir a família para assistir.
    Luis R.
    Luis R.

    21.860 seguidores 759 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de março de 2016
    Décimo filme da franquia e terceiro de Roger Moore tem comédia e sátira funcionando maravilhosamente bem,o filme tem uma trama desenvolvida de maneira formidável com o megalomaníaco Karl Stromberg e seu plano de começar uma nova civilização de baixo d'água chamada Atlantis.As cenas de ação são conduzidas de maneira empolgante e num ritmo frenético,destaque para o carro de James Bond que faz de tudo de forma surpreendente e bem elaborada,as cenas de luta de Bond com o capanga Jaws,o Boca de lata,são memoráreis,assim como a Bond Girl do filme,a espiã Russa Anya Amasova que se alia a Bond em sua missão.
    Vinícius d
    Vinícius d

    372 seguidores 647 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de agosto de 2020
    O primeiro grande trabalho de Roger Moore na franquia 007, com atuação impecável e sem comparações com as suas duas ultimas obras. Dessa vez o ator encara mais seriedade no personagem, pratica algumas lutas de artes marciais verdadeiras. Tomadas de cenas incríveis, Egito, Sardegna. O classico carro anfibio aparece. E não por menos surge Jaws, o famoso capanga do vilão do filme, faz sua primeira aparição com os "dentes a mostra". E o primeiro dos filmes que faz você esquecer um pouco dos demais atores, Sean Connery ou George Lazenby porque tudo foi feito bem, Moore atuou muito bem, atores coadjuvantes tambem, e aquela megalomania dos primeiros filmes volta nesse. Grande filme talvez um dos melhores da franquia e dos anos 70.
    Marcelo Marques
    Marcelo Marques

    50 seguidores 194 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 14 de outubro de 2021
    Filme Legal, Aqui temos um James Bond com uma personalidade que me agrada, um Bond bem mulherengo, aquele cara que não perde tempo, como todo Bond deve ser, o Filme tem cenas marcantes, como a do esqui no início, e do carro que vira submarino, o vilão gigante é legal tbm, só não gostei muito da versão que fizeram pra música tema, enfim filme legal, o Primeiro que assisti do Roger Moore.
    Ricardo A.
    Ricardo A.

    152 seguidores 174 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 3 de julho de 2018
    10º filme da cinessérie, aqui com Roger Moore dando vida ao protagonista. Mais sério e com poucas piadas soltas durante a trama, talvez pela época um tanto mais censuradora, incluindo as cenas mais picantes sendo apenas sensuais e as mortes sem sangue ou terror. Isso nos dias de hoje torna este filme bem água com açúcar digno da Sessão da Tarde. Novamente temos um problema com a edição de som, e aqui as cenas de ação permanecem em absoluto silêncio (talvez pelas possibilidades técnicas da época), mas isso deixa as cenas bem descrentes e facilmente notadas que são coreografadas. A trama, embora centrada em vilões quase X Men, até que é interessante mas perde a força no se clímax e a facilidade em se resolver a trama. Destaque para a criatividade das engenhocas do 007, quase um inspetor bugiganga.
    Isis Lourenço
    Isis Lourenço

    6.994 seguidores 772 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 24 de julho de 2022
    Não foi baseado no livro "Espião e amante" de Ian Fleming,é o 10° filme da série.
    Ele saltando de paraquedas de Londres na geleira logo no começo,uau!
    A casa submarina do vilão,um luxo!
    O homem de ferro/aço aqui é diferente,adorei!
    Tem tubarão (de novo!),carro submarino e um barco voador, mas queria ter conhecido mais o Egito e não o fundo do mar.
    A spoiler: mulher gostava tanto do agente que com um simples beijo de Bond se rendeu,sei. Aquele fim clichê de quase sempre. .
    Leior M.
    Leior M.

    5 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 26 de maio de 2019
    Como todo o filme de 007, nunca são os melhores filmes, mas muitos são divertidos, desde que abaixemos nosso senso crítico.
    Gosto do Roger Moore, acho ele um bom ator, boa postura, elegante e sempre sarcástico.
    Aquelas velhas perseguições... Vem uma moto, explode, depois vem um carro, explode, depois vem um helicóptero atirando adoidado e, advinha? Explode! Como eu disse, temos que abaixar nosso senso crítico...
    A Bond Girl Barbara Bach é eroticamente bem atraente, e ela faz isso sem muito esforço. Sua troca de olhares com o Bond é bem agradável e dá um ar romântico ao filme.
    Fotografia legal, muitos peixes bonitos.
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