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    O Que É Isso, Companheiro?
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    4,0
    145 notas
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    2 Críticas do usuário

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    Mirlane C.
    Mirlane C.

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    4,5
    Enviada em 29 de dezembro de 2015
    É um ótimo filme! Deveria ser popular por retratar uma importante parte da história brasieira, a esquerda precisa cada vez mais ser desmascarada!
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    664 seguidores 300 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de março de 2019
    Baseado no livro de sucesso de Fernando Gabeira, escrito em 1979, O Que é Isso, Companheiro? (1997), conta a história do sequestro do Embaixador Americano Charles Burke Elbrick, por um grupo de jovens militantes de esquerda, em 1969 (um dos fatos de maior impacto político da biografia recente do Brasil). O filme dirigido por Bruno Barreto (12 milhões de espectadores) que volta a filmar no Brasil depois de uma temporada nos EUA. O elenco traz o ator americano Alan Arkin no papel do embaixador, Pedro Cardoso, como Fernando Gabeira e também Fernanda Torres, Luiz Fernando Guimarães, Cláudia Abreu, Nelson Dantas e as participações especiais de Fernanda Montenegro, Milton Gonçalves e Othon Bastos. Indicado ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1998,e Urso de Ouro em Berlim, entre outros. No dia 4 de setembro de 1969, militantes de duas organizações que se propunham a derrubar a ditadura através da luta armada, a Ação Libertadora Nacional (ALN) e o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), capturaram o embaixador dos Estados Unidos numa rua do bairro de Botafogo, no Rio, exigindo a libertação de 15 presos políticos e a divulgação do manifesto que (aqui apresentado integralmente) como condição para a devolução do diplomata: “A vida e a morte do Sr. embaixador estão nas mãos da ditadura. Se ela atender a duas exigências, o Sr. Burke Elbrick será libertado. Caso contrário, seremos obrigados a cumprir a justiça revolucionária. Nossas duas exigências são:

    a) A libertação de quinze prisioneiros políticos. São quinze revolucionários entre os milhares que sofrem as torturas nas prisões-quartéis de todo o país, que são espancados, seviciados, e que amargam as humilhações impostas pelos militares. Não estamos exigindo o impossível. Não estamos exigindo a restituição da vida de inúmeros combatentes assassinados nas prisões. Esses não serão libertados, é lógico. Serão vingados, um dia. Exigimos apenas a libertação desses quinze homens, líderes da luta contra a ditadura. Cada um deles vale cem embaixadores, do ponto de vista do povo, mas um embaixador dos Estados Unidos também vale muito, do ponto de vista da ditadura e da exploração.

    b) A publicação e leitura desta mensagem, na íntegra, nos principais jornais, rádios e televisões de todo o país.

    Os quinze prisioneiros políticos devem ser conduzidos em avião especial até um país determinado _ Argélia, Chile ou México _, onde lhes seja concedido asilo político. Contra eles não devem ser tentadas quaisquer represálias, sob pena de retaliação.

    A ditadura tem 48 horas para responder publicamente se aceita ou rejeita nossa proposta. Se a resposta for positiva, divulgaremos a lista dos quinze líderes revolucionários e esperaremos 24 horas por seu transporte para um país seguro. Se a resposta for negativa, ou se não houver resposta nesse prazo, o Sr. Burke Elbrick será justiçado. Os quinze companheiros devem ser libertados, estejam ou não condenados: esta é uma “situação excepcional”. Nas “situações excepcionais”, os juristas da ditadura sempre arranjam uma fórmula para resolver as coisas, como se viu recentemente, na subida da junta militar.

    As conversações só serão iniciadas a partir de declarações públicas e oficiais da ditadura de que atenderá às exigências.

    O método será sempre público por parte das autoridades e sempre imprevisto por nossa parte.

    Queremos lembrar que os prazos são improrrogáveis e que não vacilaremos em cumprir nossas promessas.

    Finalmente, queremos advertir aqueles que torturam, espancam e matam nossos companheiros: não vamos aceitar a continuação dessa prática odiosa. Estamos dando o último aviso. Quem prosseguir torturando, espancando e matando ponha as barbas de molho. Agora é olho por olho, dente por dente.”

    Ação Libertadora Nacional (ALN).
    Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8).
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