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    Um filme de fantasia que não teve a ambição que outros tiveram em demasia: Poderia ter iniciado uma franquia, mas apostou no seguro
    Giovanni Rodrigues
    Giovanni Rodrigues
    -Redação
    Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

    16 anos depois, alguns ainda se perguntam por que a equipe optou por condensar todo o material em um filme compacto e não seguir os passos de Harry Potter.

    Embora Hollywood tenha se acostumado com sua paixão por criar grandes franquias e, às vezes, até mesmo pecar ao explorar e esticar ao máximo certas histórias, também podemos encontrar exemplos do oposto: filmes com potencial para iniciar uma saga interessante e grandiosa que acabaram como um título isolado e com um escopo menor do que poderia ter aspirado.

    Mas, enquanto muitos dos casos de filmes que não conseguiram iniciar uma franquia tiveram a ver com um fraco desempenho de bilheteria que matou seus planos futuros, outros não tiveram a ambição de se tornar algo maior. É por isso que aqueles que ainda se lembram de quando a saga literária infantil As Crônicas de Spiderwick foi transformada em filme ainda se perguntam por que optaram por condensar todo o material em um filme excessivamente compacto e não por uma estratégia mais ambiciosa no estilo de Harry Potter, que estava triunfando na época.

    Por que As Crônicas de Spiderwick não se tornou uma franquia?

    Lançado em 2008, sob a batuta de Mark Waters e com um elenco liderado pelo carismático Freddie Highmore, o que muitos não sabem é que a adaptação de As Crônicas de Spiderwick foi produzida pela Nickelodeon Pictures e distribuída pela Paramount Pictures, sem planos para uma sequência. A saga original de livros consistia, na época, em 5 romances publicados entre 2003 e 2004, e a equipe preferiu adaptar a história completa em um único filme de 95 minutos.

    O resultado foi um longa-metragem de fantasia que não se saiu muito bem nem muito mal, mas no qual foram gastos 90 milhões de dólares. Portanto, sua receita bruta de164 milhões de dólares não foi considerada um fracasso, mas ficou muito aquém de se tornar o novo fenômeno de fantasia que o público queria na época.

    Paramount Pictures

    Curiosamente, um ano antes do lançamento do filme, os autores da saga Tony DiTerlizzi e Holly Black decidiram publicar novos livros: uma nova série dentro da franquia sob o título Beyond the Spiderwick Chronicles, que incluía mais três romances. A Nickelodeon e a Paramount nunca demonstraram interesse em adaptá-los.

    Embora isso seja apenas especulação, se o primeiro filme tivesse jogado melhor suas cartas, com um orçamento mais apertado dedicado à adaptação de apenas parte da história, talvez um cenário um pouco diferente tivesse acontecido. No final, apesar de o filme ter sido apenas um fracasso financeiro, os críticos não fizeram uma avaliação ruim do filme, que tem uma pontuação de 81% no Rotten Tomatoes.

    Em As Crônicas de Spiderwick, um garoto chamado Jared (Highmore) descobre o esconderijo de um goblin em uma antiga casa de família, por meio do qual ele mergulha em um universo maravilhoso povoado por goblins, fadas, trolls e silfos. Mas para combater o ogro maligno que quer controlar esse novo mundo, Jared precisará da ajuda de seus irmãos, seu gêmeo Simon e Mallory (Sarah Bolger).

    Roku

    Um filme para toda a família que merecia uma recepção melhor.

    Mais de uma década depois, o trabalho de DiTerlizzi e Holly Black estava prestes a ser transformado em uma série pela Disney+, mas finalmente a plataforma de streaming decidiu vendê-lo no último minuto. Depois de um tempo sem um lar, The Spiderwick Chronicles foi adquirida pela Roku, embora não saibamos quando a série chegará ao Brasil.

    As Crônicas de Spiderwick
    As Crônicas de Spiderwick
    Data de lançamento 21 de março de 2008 | 1h 37min
    Criador(es): Mark Waters
    Com Freddie Highmore, Mary-Louise Parker, Sarah Bolger
    Usuários
    4,0

    *Tradução de site parceiro do AdoroCinema

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